Sexta, 17 de agosto de 2018
Na próxima segunda-feira a FGV vai publicar a lista preliminar de aprovados na prova objetiva do XXVI Exame de Ordem.
Quem estiver com o nome na lista, evidentemente, tem sacramentada a sua aprovação na 1ª fase, coisa que a maioria de vocês já sabe bem.
E quem estiver fora da lista começará a corrida, no dia seguinte, pelas anulações.
E será que vão anular?
Invariavelmente os candidatos fazer sempre a mesma pergunta: será que vão anular?
Complicadíssimo, claro, depender de tão poucas anulações, especialmente por sabermos que a OAB tem sido ingrata quando o assunto é, exatamente, anulações.
A agonia do "quase" se arrasta desde o dia da prova, chega até hoje, e só terminará no dia 27/08, daqui 10 dias, quando a OAB finalmente publicará se vai anular alguma coisa ou não.
Fundamento para os recursos contra as questões repetidas de Filosofia
XXVI Exame de Ordem: Recurso para a questão de Administrativo
XXVI Exame de Ordem: Recurso para a questão de Direitos Humanos
O vácuo da indefinição empata tudo. O candidato estuda para a 2ª fase, volta a estudar para a 1ª ou fica parado esperando o tempo passar para saber de fato do que fazer.
Tenso!
Se estuda para a 2ª fase e a Ordem não anula nada, o tempo é perdido. Se volta a estudar para a 1ª fase e a banca anula alguma coisa, o tempo foi perdido também. E se fica parado aí é que o tempo vai para as cucuias mesmo.
Realmente, a dúvida e a indecisão são de lascar com a cabeça de qualquer um, e o medo de fazer uma escolha errada atrapalha tudo: o foco, a preparação e a concentração necessária para tomar uma decisão.
Mas não pode ser assim!
Vocês são adultos e precisam tomar uma decisão!
E precisam porque o tempo é um artigo precioso demais para ser desperdiçado com a dúvida. Pouco tempo para estudar visando a 2ª fase pode custar muito caro ao final, caso efetivamente tenhamos ao menos uma anulação.
Arriscar faz parte, tanto para encarar a preparação para a 2ª fase como mesmo para voltar aos estudos visando a próxima 1ª fase.
"E se a escolha errada for feita?"
Suporta-se as consequências. Simples assim!
Se alguém me perguntar sobre a minha opinião, eu diria que arriscar é a melhor escolha, pelo simples fato de que a expectativa atual reflete, no fundo, a existência de um MÍNIMO de esperança.
Até porque a perspectiva de voltar a estudar tudo de novo dói no juízo.
Sim, o histórico de anulações na 1ª fase da OAB não é nada bom, como vocês bem sabem:
Lembro-me que no XVII Exame eu não tinha fé em nenhuma anulação, e a banca surpreendeu com duas.
Na prova retrasada mesmo (XXIV), contra todas as probabilidades, a banca anulou uma questão, MESMO considerando que a aprovação havia sido elevada.
Já na prova passada a reprovação vou considerável e a banca não anulou nada.
Ou seja: é difícil, muito difícil, mas não é impossível.
Quem for recorrer e está com 39 pontos TEM O DIREITO de arriscar. Não seria nenhuma loucura. E, convenhamos, vocês conseguem arcar com o preço da frustração caso a banca não anule.
Arriscar, em uma boa medida, compensa.
Muitos candidatos estão com 39 pontos, e isso pode influenciar a OAB na hora de deliberar pelas anulações. Isso e, é claro, o volume de recursos que vocês apresentarão até a próxima sexta.
É preciso, nesta hora, mostrar força coletiva e lutar minimamente para as anulações na 1ª fase da OAB acontecerem.
Em suma: é hora de tomar uma decisão, seja ela ousada ou conservadora.
Apenas não fiquem parados. Essa é sempre a pior das escolhas, ESPECIALMENTE considerando o fato de que o prazo de preparação para esta edição do Exame de Ordem é extremamente curto.