Sexta, 17 de abril de 2020
Na tarde de ontem o coordenador nacional do Exame de Ordem, Dr. Alberto Simonetti, em entrevista ao presidente da OAB/PI, Dr. Celso Barros, disse que até o final de abril - este mês - a OAB irá decidir sobre a aplicação ou não da 2ª fase do XXXI Exame de Ordem.
Isso em razão de que há uma logística para a aplicação da prova e a entidade precisa decidir pela sua aplicação com pelo menos um mês de antecedência, em função de toda a organização necessária.
OAB está estudando uma futura aplicação do Exame de Ordem no formato digital
O Dr. Simonetti disse que deseja que a prova seja aplicada no dia 31/05, mas que a prioridade da entidade é com a segurança dos candidatos. Se necessário, caso o quadro da pandemia se agrave, a Ordem irá adiar mais uma vez a aplicação da 2ª fase.
Na última terça-feira o presidente da OAB, Dr. Felipe Santa Cruz, disse que o adiamento da prova é algo provável, exatamente em função da progressão da pandemia:
Presidente da OAB diz que é provável um novo adiamento da prova da 2ª fase
A verdade é que a Ordem é refém das circunstâncias e não tem elementos mínimos de segurança para decidir agora pela aplicação ou não da prova.
As próximas duas semanas, portanto, serão decisivas para todos os candidatos e envolvidos com a prova. A evolução da epidemia e seu impacto na sociedade determinarão o posicionamento da OAB.
De hoje até o dia 31 de maio nós temos exatos 44 dias.
A publicação do restante do calendário de 2020 depende totalmente da aplicaçõa ou não da 2ª fase do XXXI Exame. Sem essa prova definida de verdade, a OAB não conseguirá publicar o restante das datas do Exame para este ano.
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E, se adiada, a 2ª fase provavelmente será prorrogada por mais um ou mesmo dois meses. Não acredito em um adiamento por poucas semanas, especialmente em função da própria logistica envolvida na aplicação da prova.
Obviamente essa hipótese é péssima para todos. A verdade é que ninguém aguenta mais esperar pela prova e tamanha incerteza tem abalado o emocional de muitos examinandos.
Contudo, não há muito o que fazer quanto a isto. A Ordem será, acima de tudo, prudente em sua decisão.
Tudo depende da evolução da pandemia no país. O jeito agora é ficar de olho no noticiário.