Quinta, 6 de fevereiro de 2020
Inevitavelmente vão surgir questões na prova objetiva da OAB em que não se sabe rigorosamente nada.
Nada de nada! Zero! Coisa alguma! Vocês vão ter de se virar de toda forma, pois NÃO é opção deixar qualquer questão em branco. Caso a lógica jurídica não seja o suficiente, algo precisa ser feito.
Observem essas hipóteses:
1 - Alternativa desconexa com o enunciado
Em regra cada questão tem duas alternativas desconectadas do enunciado. Marquem essas alternativas sempre que se deparar com elas, excluindo-as como possibilidade de resposta.
Ou, o que também é possível, apenas uma alternativa desvinculada com o enunciado, ou cuja resposta seja algo distante daquilo que parece ser o correto.
Hora e vez de estudar exclusivamente Ética Profissional
As 12 ciladas da prova objetiva da 1ª fase da OAB
Se em cada questão vocês eliminam uma a
lternativa, a chance de erro cai de 100% para 75%. Se vocês eliminam 2 alternativas, a chance de erro cai para 50%.
2 - Alternativas conflitantes entre si
É possível que duas alternativas sigam a mesma lógica, mas apontem para soluções opostas. Ou seja, são itens contraditórios entre si. Possivelmente uma delas está correta e a escolha terá de recair sobre uma das duas.
A contradição é exatamente para verificar se o candidato sabe qual é o sentido que completa o enunciado de forma correta. Portanto, prestem atenção nesta hipótese.
3 - Alternativa mais completa do que a outra
Surgirão questões em que o enunciado de uma alternativa é mais extenso (no sentido de ter mais informações do que um outro enunciado) sendo que ambos apontam para o mesmo sentido.
Em regra está aí uma pegadinha, pois o examinador quer saber se o candidato domina a literalidade do texto da lei.
Não dá para dizer, por princípio, que a mais completa tem uma maior probabilidade de ser a correta, pois o contrário também pode ser verdadeiro.
Ao menos dá para identificar que uma das alternativas tende a ser a correta. Seguindo essa lógica é possível ao menos reduzir a chance de erro em 50%, o que é algo significativo em se tratando da necessidade de chutar a questão.
Chutar nunca é bom, pois a sorte é depositada nas mãos do acaso, mas é melhor do que simplesmente agir de forma totalmente aleatória ou simplesmente não responder nada.
E, sempre que tiver ao menos duas alternativas residuais, tentem aplicar a lógica jurídica.