Terça, 18 de junho de 2019
Em apenas 12 dias vamos conhecer como será mais uma edição da prova objetiva da OAB.
E a grande pergunta é: a prova será mais fácil ou mais difícil do que as anteriores?
Tecnicamente falando, existe uma forma de se avaliar que pode dar uma visão MUITO consistente sobre como será o desempenho na próxima prova, mesmo que ela venha bem difícil.
Trata-se de resolver as provas do XXI, XXIII e XXVII Exames.
Gabarito da prova do XXI Exame de Ordem
Gabarito da prova do XXIII Exame de Ordem
Gabarito da prova do XXVII Exame de Ordem
Não estou falando de três provas aleatórias quaisquer, mas sim das piores provas do Exame de Ordem de todos os tempos.
Foram as edições com piores desempenhos estatísticos dentre todas as provas, tanto da FGV como também do tempo do Cespe.
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E é EXATAMENTE por isso que elas são, sem a menor sombra de dúvida, um grande marco teórico para a avaliação de qualquer candidato.
Como saber que se está pronto para a prova da OAB?
É tempo de aprofundar a resolução de questões!
Quem as resolver e conseguir superar os 40 pontos tem grandes chances de repetir a façanha na futura prova do XXVIII Exame de Ordem, a ser aplicada no próximo dia 17.
Em 1º lugar como pior prova de todos os tempos nós temos o XXIII Exame de Ordem, cuja aprovação foi de 13,35% na primeira fase, sem anulações.
Em 2º lugar temos ainda o IX Exame Unificado, com 16,67% de aprovação na 1ª fase, contando com as 3 anuladas de ofício.
Observação: o IX fica de fora como baliza por estar muito longe no tempo, com conteúdo jurídico já muito defasado. Não serve hoje como baliza de avaliação.
O 3º lugar ficou com o XXI Exame, quando apenas 17,09% dos inscritos foram aprovados após as duas anulações de ofício naquela oportunidade.
E por fim, no 4º lugar, temos o XXVII Exame de Ordem, a penúltima prova objetiva, que teve 18,89% de aprovação (23.614 aprovados) dentre os 125 mil inscritos, encontrando-se no rol das piores provas.
E qual é a ideia envolvida em resolver essas três provas?
Agora, faltando 12 dias para a prova, a ideia é a de verificar de forma consistente se o preparo efetuado até aqui foi de fato forte o bastante para dar a convicção de que a aprovação não escapará na 1ª fase do XXVIII.
Duas semanas para a prova da OAB: Qual a estratégia agora?
Delimitando o conteúdo certo a ser revisado na reta final!
Mas se o desempenho não for bom ao resolvê-las?
Aqui fazemos três considerações:
1 - Vocês devem considerar que essas três provas foram das piores já aplicadas, o que não significa que a próxima prova será exatamente no padrão delas. Como exemplo, temos a própria prova do XXVIII Exame de Ordem, que foi a mais fácil dentro da última sequência de quatro provas (XXV, XXVI, XXVII e XXVIII);
2 - Existe o risco (real) de um resultado negativo assustar o candidato, e mesmo desmotivá-lo. Logo, é necessário ter um mínimo de segurança emocional para fazer isso e ENTENDER de que resultados podem ser relativisáveis, e que um mesmo desempenho ruim não será necessariamente o mesmo desempenho no dia da prova;
3 - Um eventual resultado negativo tem SEMPRE um lado positivo: apontar as deficiências! E fazer essa descoberta, nesse momento, seria algo muitíssimo interessante. Nesses 12 dias é possível revisar o conteúdo em que o desempenho não foi legal nessas duas provas, e, com isso, providenciar uma melhoria de desempenho onde exatamente interessa: na prova do XXIX.
Sempre considero que é melhor ir plenamente consciente do próprio potencial para a prova do que esconder de si mesmo a realidade. O candidato que estuda e treina de forma estratégica NÃO foge da realidade e nem mascara o próprio desempenho. Ele ataca os problema para poder melhorar de forma objetiva o seu desempenho final.
Eu acrescentaria também para a avaliação de vocês as questões de Ética, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho do XXV e do XXVIII Exames de Ordem:
Gabarito da prova do XXV Exame de Ordem
Prova do XXVIII Exame de Ordem
Gabarito da prova do XXVIII Exame de Ordem
Isso porque as questões de Trabalho e Processo do Trabalho estão atualizadas com a reforma trabalhista e também porque as questões de Ética destas provas foram ESPECIALMENTE difíceis. Tão difíceis que jogaram a pontuação média dos candidatos para quase metade do que eles usualmente fazem, isso tanto no XXV como no XXVIII.
Ou seja, o nivelamento e avaliação feitos por cima, sem máscara e nem ilusões.
Se o objetivo de vocês for o de buscar eventuais falhas e, com isso, aprimorar a preparação nesta reta final, essas duas provas são o teste final.
E hoje teremos mais MEGA Revisão:
A MEGA Revisão vai ajudá-los a melhorar nos pontos fracos nesta momento decisivo!
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