É tempo de aprofundar a resolução de questões!

Quinta, 13 de junho de 2019

É tempo de aprofundar a resolução de questões!

Faltam pouco mais de 2 semanas para a prova da OAB. É chegada a hora de aprofundar a resolução das questões!

Sim, o tempo está curto, bem curto! E o aprofundamento na resolução das questões da OAB a partir de agora ganha uma nova dimensão, muito significativa.

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Mas isso, é claro, faz parte do jogo e nós temos de jogar dentro das regras, aproveitando seus elementos em nossa vantagem.

Falando nisto, semana que vem vai começar a MEGA Revisão! Imperdível para vocês!

Transmissão ao vivo e gratutita pelo Youtube. Não será necessário fazer nenhum cadastro.

Como vocês sabem, resolver as questões objetivas da OAB é uma etapa fundamental dentro do processo de aprendizagem. E eu digo isso aqui no Blog Exame de Ordem há mais de uma década.

Isso porque a resolução das questões da OAB exige uma nova abordagem, feita pelo cérebro, em busca das informações necessárias para responder uma determinada questão. A mente evoca o conteúdo, reforçando o trabalho de fixação do conhecimento.

Faltando pouco mais de duas semanas para a prova, chegou a hora de aprofundar o condicionamento do cérebro com as questões. Entrar na lógica da FGV é fundamental nessa hora.

Curiosamente, existe um grupo de candidatos que enfrenta dificuldades em resolver as questões objetivas da OAB. Em especial por conta de limitações ao tentar compreender a proposta da pergunta e sua lógica. São, em regra, prejudicados pela percepção de que não conseguem lidar com as alternativas e não conseguem distinguir entre o certo e o errado.

Aqui um ponto importante: a ambiguidade na produção das respostas!

Por óbvio, a banca tenta induzir o candidato ao erro, e o faz valendo-se da ambiguidade, ou seja, alternativas que possuem muitos sentidos e várias interpretações.

Isso é feito de forma deliberada exatamente para confundir o candidato e induzi-lo ao erro.

A resposta, portanto, tende a ser encontrada apenas pelo candidato que domina a questão, e tende a afastar os candidatos que usa apenas a lógica ou não têm convicção absoluta quanto ao conhecimento.

Quando o assunto é o Exame da OAB, essa metodologia funciona na maioria dos casos.

Como enfrentar essa dificuldade?

Vamos teorizar um pouco sobre o processo de preparação e essa dificuldade em específico, e a melhor forma de lidar com esta questão é resolvendo exercícios.

Já abordei este tema um sem-número de vezes aqui: a importância de se resolver as questões objetivas da OAB.

E a importância tem três facetas. A primeira e permitir ao candidato se familiarizar com a natureza das questões criadas para o Exame.

Ao chegar na prova, o candidato não "estranharia" a abordagem dada pela banca.

A segunda é funcionar como um sistema verificador do conhecimento, ou seja, averiguar exatamente o quanto o candidato sabe.

E a terceira e estabelecer um outro "fluxo de reflexão" quando ao conteúdo estudado, e isto tem importante efeito sobre o processo de fixação do conteúdo.

A abordagem feita pelo cérebro é uma quando um estudante lê; outra, exigindo uma demanda diferente dos neurônios, quando a pessoa EVOCA o conteúdo lido para responder a uma questão (na leitura o processo é passivo, na resolução de um exercício, ativo).

A elaboração de resumos, feitos só de memória, também é um processo relevante e DIFERENTE da mera resolução de um exercício.

Esses processos, em conjunto, formam uma estratégia de estudo, ou melhor colocando, uma estratégia de apreensão de conteúdo.

Até aqui, provavelmente, quem tem dificuldade com a resolução das questões da OAB tem negligenciado essa prática, e o tem feito por uma série de fatores, incluindo aí o MEDO em fazer uma avaliação de desempenho e verificar que não está assim tão bem das pernas. Pode parecer estranho mas este medo existe e ataca muitos candidatos.

Nem preciso dizer que chegou a hora de superá-lo...

E aqui faço uma proposta: que os últimos dias antes da prova sejam utilizados para Resolução das questões da OAB na maior quantidade possível.

Isso proporcionará ao candidato uma série de vantagens! Inclusive uma que ele não espera muito: a compreensão mais abrangente dos TEMAS usados pela banca nas provas.

É inevitável: após resolver umas 10 provas o candidato vai perceber que vários temas são repetidos.

Ao chegar na prova poderá esbarrar em questões parecidas com questões anteriores, ou questões cujos matérias foram abordadas anteriormente.

Neste caso, a vida fica muito mais fácil.

Ao enfrentar as questões objetivas da OAB em si o examinando deve ter em mente alguns aspectos relacionados a forma, poderíamos dizer universal, de abordar questões objetivas da OAB, seja do Exame de Ordem, vestibular, concursos e por aí vai.

Resolução das questões da OAB: Como trabalhar?

1 - Leitura e compreensão integral do enunciado

Ler a pergunta com pressa pode ser desastroso. Pode não, geralmente é!

Não raro o candidato ACHA que sabe o tema perguntado e parte logo para achar a resposta, ou acha o enunciado difícil e não estabelece uma segunda leitura para compreendê-lo melhor, ou está nervoso e não apreende tudo.

Grande erro.

Regra básica: tenha a certeza do que foi perguntado.

Estabelecer essa certeza pode demandar mais um pouco de tempo, é claro. Mas é fundamental para depois se partir em busca da resposta nas alternativas.

Controle a sua pressa, ansiedade ou tensões. Resolver muitas questões ANTES da prova permite o estabelecimento deste controle.

Aqui um ponto importante!

A construção da resposta leva em conta este comportamento do candidato.Em regra, ao menos duas alternativas são parecidas entre as quatro ofertadas. A leitura superficial da pergunta, com sua total compreensão de sentido, também em regra conduz o candidato para a alternativa com aspecto de plausível, mas errada como alternativa.

Quem faz as perguntas conhece as fraquezas dos examinandos. Existe toda uma teoria por detrás da construção de provas objetivas. E as questões são feitas com base em estudos específicos quanto a construção de perguntas.

O erro do candidato foi previamente pensado e trabalho por alguém.

2 - Pensar a resposta antes de ler as alternativas

A leitura das alternativas pode produzir três efeitos: ou o candidato vislumbra a alternativa correta; ou ele fica em dúvida entre duas ou três ou ele se dá conta que não sabe nada.

Se ele não sabe nada, tudo bem, não há dúvida quanto ao problema. Se ele bate o olho e identifica a questão certa, também não há dúvida quanto ao problema, ou este foi resolvido. Mas e se ele fica em dúvida entre duas ou três alternativas, INDUZIDO pela redação destes?

Por isso, em especial para candidatos com dificuldade de resolver questões objetivas, o ideal é pensar na resposta ANTES de ler as alternativas.

Isso ajudaria imensamente no processo de decisão e elidiria em parte o surgimento de dúvidas.

Temos aqui, entretanto, uma dificuldade, pois muitos enunciados da prova objetiva são rasos e não permitem a produção antecipada da resposta.

São as questões ditas conceituais.

Vejam um exemplo:

Obviamente não dá nem para começar a pensar na resposta. É preciso ler as alternativas para se inferir a resposta correta.

Aqui este método não se aplica.

Por outro lado, temos questões cujo enunciado, rico em informações, permite uma reflexão prévia da resposta:

Nem sempre a reflexão prévia poderá ser completa. Muitas das questões operatórias (em que há um problema a ser resolvido, em regra envolvendo uma situação fática e um questionamento jurídico) são completadas com as alternativas.

Em suma: se a pergunta permitir uma reflexão prévia, faça-a. Do contrário, conforme-se e siga o jogo.

3 - Alternativas obviamente incorretas

Em regra, e isso se aplica a muitos tipos de provas objetivas, ao menos duas alternativas são manifestamente incorretas. Isso se aplica em especial no Exame de Ordem.

O candidato, na leitura das alternativas, deve marcar aquelas que ele julga como incorretas. Isso aumenta a probabilidade de acerto, pois 50% das alternativas foram previamente excluídas.

Repito: no Exame da OAB, em regra, duas das alternativas são manifestamente erradas. Atenção nisto!

4 - Leia todas as alternativas das questões objetivas da OAB

Mesmo tendo a certeza de que achou a alternativa correta de plano, é recomendável a leitura de todas elas. Pois a certeza momentânea pode se transformar em dúvida, e a dúvida pode ser pertinente.

O examinando não deve se impressionar se "achou" a alternativa correta. Ele deve estar seguro, e ler as alternativa de forma parcial não ajuda nem um pouco neste processo.

É uma dica recheada de obviedade, mas ainda assim tal falha acontece.

Recomendo, para o treinamento, as provas do XXI  e XXIII Exames, as mais cascudas dos últimos tempos:

Prova do XXI Exame de Ordem

Gabarito

Prova do XXIII Exame de Ordem

Gabarito

Quem for bem nesta prova tem para si um excelente indicativo para a próxima prova.

Reservem algumas horas por dia somente para resolver questões objetivas da OAB anteriores. Isso será muitíssimo útil na hora da verdade.