Quarta, 20 de novembro de 2019
Será que a próxima 2ª fase vai ser boa? Será que tudo vai dar certo?
Pela ansiedade de muitos em saber como será a peça da 2ª fase, assim como em razão da percepção de que a 1ª foi foi dífícil, logo, a 2ª fase também poderia ser complicada, geram um natural receio quanto ao que virá no próximo dia 01/12.
O que é uma 2ª fase difícil, aliás?
Temos duas formas de enxergar isso:
1 - A primeira é pelo viés estatístico. Quando a aprovação, dentre os candidatos inscritos na 2ª fase, é de 40%, a prova é considerada muito difícil.
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Na realidade, as últimas provas tiveram as melhores correções e os melhores percentuais de aprovação em segundas fases da Ordem.
XXIV - A FGV foi uma mãe! Por que será?
XXV - A 2ª fase do XXV Exame de Ordem tem bom percentual de aprovação
XXVI - XXVI Exame tem a melhor 2ª fase de toda a história da OAB
XXVII (exceção) - XXVII Exame de Ordem: 3ª pior prova de todos os tempos!
XXVIII - XXVIII Exame de Ordem tem a melhor 2ª fase de todos os tempos!
XXIX - XXIX Exame de Ordem: 25,08% de aprovação
Existem 3 balizas, na minha experiência e percepção, para avaliar se uma segunda fase prestou ou não. Através dos muitos anos de análise e avaliação estatística, cheguei a seguinte conclusão quanto ao nível de dificuldade e feedback dos candidatos em relação a uma prova subjetiva:
40% de aprovação - Prova difícil
45% de aprovação - Prova "normal"
50% de aprovação - Prova boa/justa
E como foram as últimas correções?
No XXIX Exame, a última prova, o percentual de aprovação foi de 49.22%.
No XXVIII Exame tivemos uma excelente correção de 2ª fase, com 54% de aprovação.
O XXVII foi um ponto fora da curva, pois a 2ª fase reprovou bastante (41% de reprovação). Mas coloco como uma exceção à regra.
Domingo, ao vivo, as apostas da 2ª fase do XXX Exame de Ordem
A 2ª fase do XXVI Exame de Ordem foi também uma excelente 2ª fase da OAB. Naquela oportunidade foi de 54%. Monitoro as estatísticas do Exame de Ordem há bem mais de 10 anos e NUNCA vi uma aprovação percentual tão expressiva como aquela.
Já no XXV Exame de Ordem o percentual de aprovação foi de 49,84%, o que é algo muito alto.
No XXIV o percentual de aprovação foi de 56,21%, o maior percentual da história.
Ou seja: estamos dentro de uma sequência de boas aprovações, que teve início, inclusive, no XX Exame de Ordem.
Se olharmos, portanto, unicamente pelo prisma estatístico, as correções das provas da 2ª fase do XXX Exame de Ordem tem tudo para seguirem o padrão das últimas edições (desconsiderem o XXVII nessa conta). Ou seja, tangenciando a faixa dos 50% de aprovação ou mesmo superando ela.
Dentro da lógica do Exame de Ordem, é algo animador.
Mas temos, é claro, alguns poréns!
O primeiro, e que assusta mais, é a probabilidade de uma peça inédita em qualquer disciplina.
A prova passada, por exemplo, apresentou várias, além de peças pouco cobradas, e isso fez um estrago entre muitos candidatos.
Tratei disso mesmo em uma publicação de ontem aqui no Blog:
Um erro comum na reta final de preparação para a 2ª fase
O segundo está na correção das provas: sempre problemática.
A FGV está longe de um nível que podemos chamar de adequado, e isso atrapalha muito os candidatos.
Quanto ao primeiro problema a solução - única - é exaurir todas as possibilidades, ou seja, estudar tudo.
Quanto ao segundo problema, o jeito é rezar mesmo. Com um recurso bem-feito, é claro, dá para salvar uma aprovação, mas niguém quer depender de recursos.