Vencer não é tudo, mas querer ganhar é: Fé e resiliência no Exame de Ordem

Quinta, 14 de dezembro de 2017

Vencer não é tudo, mas querer ganhar é: Fé e resiliência no Exame de Ordem

Ontem foi um dia para vencer a descrença e a falta de fé no Exame de Ordem.

Para quem enxerga o comportamento da banca como um plano lógico, imaginar uma anulação em uma 1ª fase que aprovou 3 vezes mais do que a edição passada que não teve anulação serviu para dobrar os neurônios.

A lógica da primeira fase é ser, exatamente, sem lógica.

É bem verdade que o XX Exame foi tranquilo, o XXI muito difícil, o XXII tranquilo, o XXIII um terror e agora, o XXIV, tranquilo, mas isso é mais fruto de uma aleatoriedade do que de um padrão deliberado. Há 4 anos atrás ainda se enxergava um padrão nas provas, oscilando facilidades e dificuldades tanto na 1ª como na 2ª fase, mas isso há muito veio por terra.

As provas de 2ª fase, em seu turno, têm sido aplicadas seguindo um padrão, só destoando quanto a qualidade das correções e uma ou outra pedreira em disciplinas específicas.

A verdade é que, independentemente de padrões, é um ERRO achar que se pode antecipar o que uma prova ou a banca vão entregar.

E mais do que um erro, é aceitar a DESCRENÇA quanto ao futuro dos candidatos.

Por mais complexo e desesperançoso é um cenário, manter a esperança é uma necessidade, ESPECIALMENTE porque o componente emocional impõe uma imensa influência nos candidatos.

Eventual frustração, e ontem tivemos milhares de frustrados, PRECISA ser debelada com a perspectiva de que o Exame será novamente aplicado e uma preparação melhor poderá finalmente propiciar uma futura aprovação.

Infelizmente muitos descrentes venderam a ideia de que a reprovação inicial era uma lápide imutável.

Não foi!

Acreditar, por seu turno, não significa jogar a cabeça no mundo das maravilhas e achar que o destino será eternamente condescendente.

Não é!

O pragmatismo é absolutamente necessário e entregar aos alunos um ponto de vista real é muito importante.

Importante, mas sem perder a fé.

Ao fim, nesta edição, a recomendação de que era melhor esperar o dia 13, data antecipada quanto ao resultado, foi a melhor orientação. O prejuízo quanto ao investimento de um curso foi mitigado, e quem foi aprovado ainda terá a chance de se preparar de forma completa.

Quem não passou não deve, de forma alguma, baixar a guarda. A reprovação SEMPRE tem uma causa, e se alguns passam, vocês também têm condições de passar. A próxima prova será em abril e a preparação não pode parar.

Não se deve permitir, nunca, que uma derrota se torne definitiva. Quando a determinação e a vontade de vencer perduram, a derrota vira aprendizado e passa a ser apenas uma etapa na construção da aprovação.

Vencer não é tudo, mas querer ganhar é.

Vencer não depende só da gente: depende de fatores externos também. Mas a vontade, a força de vontade, essa é só nossa.

Não deixem a vontade ser minada pelo fracasso momentâneo. Na realidade, endureçam a determinação de vocês.

E não permitam que a descrença, e os descrentes, façam vocês verem o futuro cinza. O futuro será como vocês querem, basta força de vontade e muita mão na massa.

Ambos estão ao alcance de cada um. Sempre!