Sexta, 19 de outubro de 2012
Que tal olharmos peças práticas de Exames recentes para termos uma noção do que fazer na hora da prova?
Nada mal, não é?
Nem todas as provas a seguir expostas tiraram a nota máxima, mas em todas é possível ver onde o candidato errou e analisar pontualmente os acertos.
Prestem especial importância à estética das provas. Vejam que elas, de um modo geral, têm parágrafos homogêneos e passam uma ideia de organização, de coerência e de raciocínio claro.
Talvez seus professores tenham dados dicas de estruturação das peças distintas das provas expostas abaixo. Evidentemente que nada precisa ser padronizado ao extremo: o importante é a organização, exposição da redação com lógica e coerência, afora, evidentemente, o acerto no que é pedido no espelho.
Prestem atenção também na redação. Como os candidatos discorreram sobre o direito material e, em especial, como eles organizaram a vinculação entre os dispositivos legais e o raciocínio jurídico.
Não consegui, infelizmente, provas de todas as disciplinas, mas a lógica estrutural é igual para qualquer prova. É isso que importa.
A primeira prova é de Direito Penal com nota máxima no V Exame de Ordem. Vamos conferi-la?
Prova de Penal do V Exame de Ordem
Obs. Na última folha o candidato riscou várias linhas e nem por isso deixou de tirar a nota máxima!
Espelho
Agora vamos dar uma olhada em uma prova de Direito do Trabalho do VI Exame de Ordem.
Aqui uma curiosidade. A prova abaixo foi muito bem resolvida, mas não tirou a nota máxima. E é exatamente isso que interessa: por que a candidato não tirou a nota máxima? Como a banca visualizou o erro e deixou de pontuar? Aqui temos desde a ausência total de pontuação em um item do espelho a pontuações parciais em dois itens, tudo devidamente grifado no espelho. Leiam a prova e tentem entender as razões para a não concessão da pontuação de forma integral.
Prova de Trabalho do VI Exame de Ordem
Espelho
O mais importante, pensando aqui na estrutura da peça, é mostrar clareza de raciocínio, organização dos parágrafos e a lógica da peça, em conformidade com o regulamentado no correlato Direito Processual.
Fazer a peça não é nenhum mistério, e tenho a certeza de que nos treinamentos vocês elaboraram peças muito assemelhadas com as aqui expostas. Se não, provavelmente pequenas alterações colocarão vocês no rumo.
NOTA: não tomem as peças acima como modelos paradigmáticos! Não existe um "melhor estilo" de redação. A regra é uma só: clareza de exposição e clareza de ideias. Obviamente que uma letra clara e bonita ajuda, mas não é essencial.
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Imperdível!
Então é isso! Boa noite!