Um passarinho me contou que...

Conversei AGORINHA com um passarinho, desses que sabem das coisas, e a ordem que foi passada para a FGV era a de se aplicar uma prova com o mesmo nível da prova da 1ª fase: nem fácil e nem difícil.

Eu não sei bem como a FGV interpretará isso, mas é algo alentador. Aparentemente a Ordem não quer ver nesta edição nenhuma reprovação recorde. Quer algo razoável, sensato.

Outro detalhe: foi feito um pedido para a FGV elaborar questões que exijam mais interpretação e menos decoreba. Não sei também como isso vai se refletir na prova, mas com certeza, ao menos para mim, é melhor para vocês.

Obviamente que a atenção na leitura e intelecção dos enunciados terá de ser maior. Leiam tudo com calma, devagar e entendam o sentido das perguntas. Isso é muito importante!

Lembrem-se: a solução está no enunciado do problema. Olhem para dentro do enunciado na hora de interpretar e achar uma solução. Não pensem como se estivessem no mundo real! Vocês estarão no mundo da prova.

Houve também uma preocupação maior em evitar que a identificação das peças seja problemática ou dúbia, exatamente para elidir os problemas que nós conhecemos tão bem.

Eu não saberia dizer, claro, se as peças serão óbvias ou fáceis. Nem o passarinho sabe, mas ao menos significa (em tese) que não teremos confusão na identificação da peça, se seria uma ou outra coisa. Muito provavelmente isso decorre do problema ocorrido na prova de Direito Constitucional passada, que gerou uma briga danada e um desgaste interno dentro da Ordem, com seccionais pugnando pela aceitação do mandado de segurança quando o gabarito oficial queria uma ação ordinária.

Fiquei contente! Com essas notícias estou botando muita fé de que a prova no domingo vai ser, pelo menos, justa, e não uma pedreira.

Vamos ver!