Traficantes matam estudante de Direito que se passava por advogado após levarem golpe

Segunda, 23 de maio de 2016

A Polícia Civil desvendou as circunstâncias da morte de um homem, de 42 anos, que se passava por advogado para aplicar golpes em Belo Horizonte. Estudante de Direito, ele foi assassinado na avenida Silviano Brandão, no bairro Horto, região Leste da Capital, após enganar três irmãos envolvidos com o tráfico de drogas.

Segundo as investigações, a vítima procurou um dos três irmãos em novembro do ano passado, após a prisão de um rapaz comparsa deles. O falso advogado cobrou R$ 5 mil para tentar liberar o jovem, também envolvido no tráfico, e os familiares chegaram a pagar parte da quantia. No entanto, os irmãos desconfiaram da atitude e armaram uma emboscada com a ajuda de um adolescente, de 17 anos.

No dia do crime, o irmão mais novo, de 19 anos, marcou um encontro com o falso advogado com a promessa de que pagaria o restante do dinheiro pedido por ele. A vítima foi até o local indicado junto com um cunhado e, após receber a recusa de pagamento, decidiu voltar para casa. Ele foi seguido e levou pelo menos sete tiros.

Dois irmãos foram presos por participação no assassinato do estudante de Direito e o terceiro, que teve mandado de prisão expedido pela Justiça nesta semana, está foragido. A polícia ainda apura quem é o adolescente que ajudou na morte da vítima.

Quando o irmão mais novo foi detido, os policiais apreenderam com ele maconha, pinos utilizados para embalar cocaína, dinheiro, celulares, além de documentos e anotações de movimentações do tráfico de drogas.

Fonte: BHAZ

Que história louca!

Dela podemos tirar uma grande lição: Não tentem se passar por advogado. Não tentem começar na profissão antes de serem aprovados no Exame de Ordem. Não só pode configurar como exercício irregular da profissão como também pode abortar a futura carreira antes mesmo dela começar;

Evidentemente, neste caso, a vítima foi procurar para si um grandessíssimo problema: dar golpe em traficantes? É preciso ser muito irrefletido para ousar fazer isso. E as consequências foram as piores possíveis.

É uma pena.