Quinta, 11 de agosto de 2016
Eu sei o que vocês querem ouvir neste exato momento: "Sim! Teremos anulações!!"
E ouvir em em alto e bom som!
Mas não temos ninguém para dizer isto! Apenas a Comissão Nacional do Exame de Ordem poderia trazer este alívio, mas certamente ela não fará isso.
Talvez, podem pensar aqueles de alma mais pura, a amplitude das falhas nas questões que suscitaram recursos possa trazer alguma esperança. Mas estamos calejados demais com a OAB para alimentarmos esperanças desta forma. Já vimos tantas questões tão equivocadas passarem incólumes pelo crivo dos recursos que a esperança neste sentido não é das melhores.
Infelizmente jovens não dá realmente para saber se teremos ou não anulações. Impossível antecipar qualquer julgamento categórico neste sentido.
As estatísticas falam sozinhas neste sentido.
Isso quer dizer que toda e qualquer esperança são inúteis?
Não!!! De forma alguma!!
Estou dizendo que toda e qualquer PREVISÃO é inútil, mas a esperança ainda tem o seu espaço, a sua vez.
Sim, é possível que tenhamos apenas uma anulada, ou, talvez, com sorte, duas. Fundamentos e razões para tal nós temos.
Há margem para a esperança!
Compensa ou não arriscar a preparação? Isso vai do feeling de cada um, da percepção de como a banca vai se pautar. E a percepção de vocês, creiam-me, neste quesito é tão boa ou mesmo melhor do que a minha. Afinal, se eu não consigo antever se teremos ou não anuladas, mesmo com dois excelentes recursos, então não posso ter uma opinião mais balizada em comparação com qualquer candidato.
É, virtualmente, uma loteria.
Faltam 39 dias para a prova. O resultado, após os recursos, será divulgado no dia 25 deste mês. Quem for aprovado pela via recurso terá 24 dias para se preparar.
É, sem a menor sombra de dúvida, um tempo INSUFICIENTE para uma preparação incompleta. Dá para estudar, dá para enfrentar a prova, mas sem uma preparação 100%.
Ou seja: quem vai recorrer, e conta com isto, precisa tomar uma decisão crucial. Precisa decidir se tem ou não esperança.
É duro, mas é a realidade.
Chegou a hora de tomar uma decisão.