Quarta, 8 de janeiro de 2014
Administração e direito eram os cursos com o maior número de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação até as 11 horas de terça-feira, 7, segundo dia de abertura do sistema. Cada candidato pode fazer até duas opções de curso.
De acordo com levantamento do MEC, o curso de administração teve 192.582 inscrições, enquanto o de direito chegou a 191.107. Medicina aparece em terceiro lugar, com 176.876. Este, no entanto, é o curso mais concorrido, com 2.925 vagas disponíveis e relação candidato por vaga de 60,47%. A relação candidato por vaga em direito é de 40,45%; em administração, de 31,39%.
Nesta primeira edição de 2014, a oferta é de 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O Sisu seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A inscrição está restrita ao estudante que tenha participado da edição de 2013 do exame. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação.
Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos serão divulgadas on-line diariamente para consulta a qualquer hora do dia, na página do Sisu.
Fonte: MEC
Mais cedo publiquei o post sobre a inspeção em todas as faculdades de Direito que o MEC e a OAB irão implementar a partir de janeiro.
A ideia de fundo é a de limitar o número de vagas e até mesmo de faculdades, pois a explosão do número de universitários da área jurídica a aprtir da década de 90 foi assombrosa.
MEC e OAB irão inspecionar presencialmente todos os cursos de Direito a partir de janeiro
O grande problema nessa equação é convencer esse milhares e milhares de futuros universitários de que tais limitações são boas.
A lógica do sistema é clara: a oferta é guiada pela demanda, e o curso de Direito tem MUITA demanda. É uma questão verdadeiramente cultural.
Engenharia, Medicina e Direito são sempre os cursos mais procurados, e não se muda isso da noite para o dia. Todo mundo sonha em ser "doutor" neste país.
Mas, sem termos ideia de como será a proposta final da OAB e do MEC para a reformulação dos cursos, só nos resta esperar.