Sérgio Moro consegue inscrição na OAB

Essa possibilidade do ex-ministro exercer a profissão vinha sendo criticada por políticos e advogados desde que ele saiu do governo Bolsonaro, no dia 24 de abril de 2020. De início, duas representações foram protocoladas na Comissão de Ética Pública da Presidência da República questionando sua conduta.

Ele é acusado, entre outras coisas, de violar o Código de Ética do Servidor ao não informar aos órgãos competentes supostas irregularidades cometidas por Bolsonaro, de negociar favores com o presidente em troca de uma nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de pedir vantagem pessoal para assumir o cargo de ministro, quando solicitou uma pensão para a família que não tinha previsão legal.

Como Moro precisa cumprir um período de quarentena de seis meses após deixar o governo, ele só poderá exercer o pleno exercício de advogado no dia 24 de outubro.

Fonte: O Tempo