Segunda, 24 de setembro de 2012
Confiram esta notícia publicada no último dia 22 no blog do Felipe Patury, da Revista Época:
A Ordem dos Advogados do Brasil estuda instituir uma espécie de repescagem para quem for reprovado em seu teste. Se adotada, a medida beneficiará quem foi aprovado na primeira fase da prova e reprovado na segunda. A ideia começou a ser discutida depois que um grupo de deputados ameaçou acabar com o exame.
Fonte: Felipe Patury
Uau!!
Se essa notícia for verdadeira (e possivelmente é) muitos candidatos vão dar pulos em suas cadeiras.
Instrumentalmente falando, a medida é simpática a todos, pois é antiga a reivindicação do aproveitamento da aprovação na 1ª fase ao menos em duas ou três edições subsequentes do Exame. Isso daria aos candidatos a chance de estudarem exclusivamente para a 2ª fase, potencializando suas chances de serem aprovados.
Até aí tudo muito legal.
Na teoria todos saem felizes. Mas sempre ponderei, neste caso, sobre o impacto de tal medida no grau de dificuldade das provas, tanto da 1ª fase como da segunda.
Pode parecer bom, mas também pode ser ruim. O grau de dificuldade da prova pode aumentar e anular, em alguma medida, o aparente benefício.
Pode ser uma medida para gerar uma apaziguamento na Câmara dos Deputados e ajudar a enterrar os projetos contrários ao Exame da OAB. Enfim, fazer parte de uma estratégia visando a manutenção do próprio Exame e não uma "ajuda" aos candidatos em si.
Será?
Claro! Está tudo no campo da especulação. Nem essa mudança, se efetivamente está sendo discutida, ainda foi implementada e não há nenhuma notícia de DENTRO da OAB, vinda de outras fontes, corroborando-a.
Se acontecer outro provimento sobre o Exame terá de ser votado no Conselho Federal, e tudo aquilo que vai ao plenário corre o risco inerente ao voto: vencer e ganhar vida no mundo jurídico ou ir para o arquivo das boas ideias.
Quando, como e de que forma essa mudança efetivamente será posta no papel e votada ainda é uma incógnita, e mesmo pode não acontecer, caso a OAB triunfe nos corredores da Câmara.
De toda forma vamos acompanhar o desenrolar dessa história, pois tal alteração seria bastante significativa no universo do Exame de Ordem.