Sexta, 23 de setembro de 2022
Quantos pontos um recurso pode salvar em uma prova de 2ª fase?
Esse é uma pergunta de extrema importância para quem não foi aprovado na 2ª fase do 35º Exame de Ordem.
A questão é muito clara e objetiva: a quantidade de pontos é diretamente proporcional a amplitude dos erros da banca na atribuição da nota.
O espelho é composto de itens, e as respostas têm de convergir com estes itens na proporção dos erros. se a banca interpretou mal sua resposta, e sua reposta, redigida da sua forma, é convergente com o espelho, então você merece a nota.
Um recurso pode pleitear somente 0,10 ou mesmo 3,00 pontos. Tudo depende das falhas nas correções.
Logo, um candidato pode reprovar com a nota 5,90, faltando apenas um décimo para a aprovação, e mesmo assim o recurso não ser possível, pois a banca não cometeu nenhum erro de correção. Por outro lado, um candidato pode ter tirado 3,20 e conseguir fundamentos consistentes o suficiente para uma nota que vá além de 6, caso a correção tenha sido muito ruim.
Cada caso tem de ser tratado de forma individual.
Por isso que no provimento fazemos a análise de viabilidade: exatamente para ponderarmos de forma clara se um recurso de fato tem chances. Se a redação do candidato de fato converge com o espelho ou ela não é assim tão convergente.
Isso demanda leitura atenta, pois o subjetivismo da resposta precisa ser analisado com atenção.