Segunda, 1 de agosto de 2016
Quantas peças práticas um candidato tem de fazer por semana em seu processo de treinamento até o dia da prova da 2ª fase?
O que seria o ideal?
Essa pergunta pode estar atormentando a mente de vários candidatos, em especial por conta do tempo restante até o dia da prova, 48 dias. Quem já vem estudando há algum tempo pode achar, ao final do processo de preparação, que já esgotou todo o conteúdo e já estaria pronto para a prova.
Talvez sim, talvez não.
O que seria, inclusive, "estar pronto" para a prova?
Eu acredito que é impossível se achar 100% pronto para fazer a prova, mas, em regra, quem se acha pronto vai para a prova seguro, confiante. Esta seria a constatação emocional de uma percepção técnica.
Estar pronto mesmo envolve, por assim dizer, o domínio de TRÊS habilidades técnicas:
1 - Segurança na elaboração de TODAS as peças práticas da área;
2 - Segurança quanto ao domínio do vade mecum;
3 - Ter um bom domínio do Direito Material.
Ter um bom domínio do Direito Material é um desdobramento do domínio do vade mecum. Ninguém vai para a prova sem o seu código, e ninguém deve estudar sem consultá-lo permanentemente.
E esse domínio também é adquirido pela simples prática, consequência do conteúdo assimilado nas aulas e na leitura do material didático.
Evidentemente, aqui, o candidato tem de ter a noção que NÃO basta somente acompanhar as aulas e fazer o que o professor pede. Isso é tão somente exercer uma auto-limitação.
É preciso ir além, querer mais, buscar, exatamente, uma preparação extra que assegure uma excelente confiança no dia da prova.
Afora o estudo convencional, no curso, no mínimo, como atividade extra (Ou seja, além daquilo pedido pelo seu professor) o examinando precisa resolver por conta própria de 5 a 7 peças práticas por semana para, efetivamente, construir com consistência sua preparação e a sua confiança, derivada, exatamente, de uma boa preparação.
"De 5 a 7 peças por semana? Não seria demais?"
Tudo depende do ponto de vista. Talvez uns achem que mais peças precisam ser resolvidas. Outros, de menos. Eu acho que, dentro do período do preparação para a prova - sempre curto, por sinal - um esforço extra precisa ser empregado para a aprovação ficar bem mais próxima.
Mais deve ser feito, independentemente das aulas, simulados e peças passados pelo professor. De 5 a 7 peças semanais, ao meu ver, feitas como "extras", seria um volume adequado para o candidato.
E onde arranjar esse material extra para estudar?
Estamos vivendo, pela primeira vez, o advento do Novo CPC na 2ª fase de um Exame de Ordem. As provas passadas em 6 disciplinas (tirando Penal), ficaram desatualizadas, ao menos na parte processual. Logo, a fonte primária de estudo será, inexoravelmente, os cursos preparatórios, pois os professores (ao menosos professores do Portal) estruturaram seus cursos exatamente para atender a essas exigências.
As provas anteriores da OAB podem ser estudadas, mas aí os candidatos terão NECESSARIAMENTE, de adaptá-las a nova sistemática, com todas as implicações e alterações necessárias. Converter e adaptar peças seria uma boa forma de estudar também, só que bem mais trabalhosa:
Se por um acaso vocês acharem peças do tempo do CESPE, dispense-as. O grau de dificuldade na era FGV é significativamente MAIOR se compararmos com o CESPE. Treino, em hipótese alguma, deve ser fácil.
E, por fim, uma pesquisa nos sites do Tribunais Superiores pode proporcionar um leque imenso de teses e questões a serem trabalhadas.
Um acórdão, por exemplo, representa uma pequena aula em si mesmo. Pegar a tese do acórdão e transformar em peça, qualquer peça, é algo fácil de fazer - excluindo a parte trabalhosa, de ler e pesquisar.
E aqui fica a dica final:
NÃO se contentem somente com o curso, qualquer que seja ele. Quem quer muito alguma coisa busca ir além do que lhe é oferecido. O curso preparatório é o guia básico para a preparação. Alguns, como os cursos do Portal, dão um volume imenso de conteúdo, ministrado por professores altamente capacitados.
Vocês podem ver a primeira aula gratuitamente para sentir o curso e o professor:
Cadastro no site do CERS
1ª Aula gratuita!
E ainda temos o Seguro CERS: se a banca não anular nenhuma questão, ou anular e ela não lhe for útil, o dinheiro investido no curso de 2ª fase poderá ser investido em outro curso do Portal ou do CERS.
O investimento a ser feito nos cursos do Porrtal para a 2ª fase é de R$ 645,00.
Vejam os cursos:
Penal - Geovane Moraes e Ana Cristina
Trabalho - Aryanna Manfredini, Rafael Tonassi e Renato Saraiva
Civil - Cristiano Sobral, Sabrina Dourado, André Mota, Roberto Figueiredo e Luciano Figueiredo
Empresarial - Francisco Penante
Constitucional - Flavia Bahia
Administrativo - Matheus Carvalho
Tributário - Eduardo Sabbag e Josiane Minardi
Excelente!
Além dos cursos, sugiro as seguintes obras para o estudo do Novo CPC:
O Diálogos sobre o Novo CPC é uma obra com linguagem objetiva e esquematizada, com muitas tabelas e fluxogramas que facilitarão a compreensão do leitor sobre as principais mudanças do Novo CPC. Uma obra feita para o estudante se atualizar sobre nova lei processual de maneira rápida, eficiente e descontraída.
Diálogos sobre o Novo CPC
Linguagem acessível, informação objetiva e abrangente! O material foi especialmente pensado para quem quer entender rapidamente os detalhes da nova processualística!
Descomplicando Processo Civil
É sempre bom ter uma obra sobre o Novo CPC a mão para consultas e estudo. Essa 2ª fase, em especial, vai exigir muito isso.
E, claro, é preciso ter uma vade mecum atualizado na data do Edital!
No site da editora Armador vocês encontram todos: www.armador.com.br
Mas, mesmo assim, o treino não precisa ficar adstrito ao que o professor ministra no curso. O candidato precisa ir além, precisa buscar mais, e certamente assim incrementará a sua preparação, conseguindo um plus acima dos demais.
Não é, evidentemente, uma competição com os outros, mas sim uma competição consigo mesmo.
"Mas Maurício, o rojão assim não ficaria grande demais? Não ficaria muito pesado?"
Óbvio que fica pesado, cansativo e mesmo estressante. Mas, como ressaltei acima, o lapso entre a aprovação e a prova é curto, bem curto. Esse tempo curto não justifica um sacrifício com data certa e próxima para acabar? A meta a ser atingida - a carteira da OAB - não vale este sacrifício?
Responda para si mesmo a pergunta: "o quanto vale para mim a carteira da OAB?"
A proporção do seu estudo deverá ser diretamente proporcional a resposta.
Você decide.