Quando as máquinas irão tomar o nosso trabalho, segundo especialistas em inteligência artificial

Quarta, 12 de julho de 2017

Quando as máquinas irão tomar o nosso trabalho, segundo especialistas em inteligência artificial

Em tempos de reforma trabalhista, uma pergunta pode ser formulada: Quando as máquinas irão tomar o nosso trabalho?

Sim! Isso está acontecendo em algumas partes do mundo, sendo este um processo absolutamente inevitável e inexorável:

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O mundo está mudando e existem previsões, feitas por quem entende, sobre o futuro do trabalho para toda a humanidade.

A pergunta agora é: o que é que vamos fazer para ganhar o pão nosso de cada dia? Como serão as relações sociais com as máquinas podendo fazer praticamente tudo o que fazemos?

Uma certeza: o mundo daqui 70 anos será absolutamente irreconhecível para nós.

Fiz uma tradução (com a ajuda de um de um sistema de IA (!)) de um texto sobre o futuro do trabalho da humanidade.

É de assombrar!

Quando as máquinas irão tomar o nosso trabalho, segundo especialistas em inteligência artificial

Enquanto a tecnologia se desenvolve a uma velocidade exponencial, transformando a maneira como fazemos nossas tarefas diárias e estendendo nossas vidas, também oferece muita preocupação. Em particular, muitas das principais mentes pensam que a automação custará aos seres humanos seu emprego, com até 47% de todos os trabalhos tomados nos próximos 25 anos. E as chances são desses números serem ainda maiores e a perda em massa de empregos vir mais cedo do que o previsto.

Então, quando seu emprego ficará obsoleto? Pesquisadores da Universidade de Oxford consultaram os melhores especialistas de inteligência artificial do mundo para descobrir quando exatamente as máquinas serão melhores em seres humanos em várias ocupações.

Katja Grace, do Instituto do Futuro da Humanidade de Oxford, liderou a equipe que reuniu as respostas de 352 acadêmicos e profissionais da indústria em aprendizado de máquinas. Eles então calcularam as respostas medianas para chegar a alguns números concretos.

Nos próximos 10 anos as máquinas devem superar os humanos em tradução (até 2024), escrevendo textos para livros do ensino médio (até 2026), escrevendo as 40 músicas do topo das paradas de sucesso (até 2028) e dirigindo caminhões. Por enquanto, o consenso prevê caminhos autônomos já em 2027, sendo fácil a antecipação dessa realidade, considerando que empresários da alta tecnologia, como o Elon Musk, estão constantemente empurrando o desenvolvimento de inovações para frente.

Uma tarefa que levaria menos tempo - a lavanderia que dobra as roupas poderá surgir já em 2022. Outras tarefas podem levar mais tempo, mas ainda dentro do futuro previsível. É provável que você esteja por perto. Devemos adquirir máquinas orientadas por uma inteligência artificial no varejo a partir de 2031. Em 2049 a inteligência artificial deverá estar escrevendo os best-sellers da lista do New York Times e realizando cirurgias até 2053.

No geral, a inteligência artificial será melhor do que os seres humanos em praticamente tudo dentro de 45 anos.

Como mostra a MIT Technology Review, essas previsões têm uma maneira de chegar mais cedo. A inteligência artificial não deveria vencer os humanos no jogo de Go (um jogo de tabuleiro de origem chinesa) até 2027, mas isso aconteceu em 2015. Na verdade, o DeepMind do Google levou apenas dois anos para criar a tecnologia necessária para vencer os humanos, ao invés dos 12 anos anteriormente previstos.

Por outro lado, como 40 anos é o tempo de vida profissional de uma pessoa média, as previsões podem não se confirmar no tempo estipulado, pois são baseadas em tecnologias que os especialistas talvez não detenham conhecimento prático suficiente.

Curiosamente, há uma diferença em como os especialistas de diferentes partes do mundo enxergam o futuro. Pesquisadores asiáticos estipulam o domínio da inteligência artificial em apenas 30 anos, enquanto seus homólogos norte-americanos esperam ver isso acontecer em aproximadamente 74 anos.

A automação total do trabalho é esperada em menos de 125 anos.

Texto traduzido do Big Think.