Quais as máscaras mais seguras para a prova da OAB?

Segunda, 24 de maio de 2021

Quais as máscaras mais seguras para a prova da OAB?

Quais são as melhores máscaras a serem usadas na hora da prova?

O que vale nessa hora não é o conforto ou aparência, mas sim efetividade na filtragem das partículas no ar - responsáveis pela transmissão do coronavírus.

Isso especialmente porque vocês vão ficar horas e horas usando máscaras durante a prova. Trata-se inclusive de uma obrigatoriedade do edital:

3.6.5.1. O examinando deverá, durante todo o período de permanência no local, usar a máscara de proteção individual cobrindo nariz e boca simultaneamente. A máscara poderá ser de tecido ou de qualquer outro material, incluindo o modelo de máscara N95. A recusa em utilizar a máscara corretamente implicará na eliminação da prova e retirada do examinando do local de prova.

Ter uma boa máscara é uma necessidade.

Pois bem!

Um estudo realizado no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que somente 15% das máscaras existentes no mercado são capazes de impedir que partículas que contém o coronavírus ultrapassem seu material.

E o estudo analisou 227 modelos!

Quais as melhores?

As máscaras PFF2 (equivalente à N95) foram capazes de reter em torno de 98% de partículas. O ideal é ter uma PFF2 para cada dia da semana e ao manuseá-la utilizar apenas pelos elásticos (este procedimento deve ser feito com todos os tipos de máscaras).

Essas são as melhores máscaras!

Acessem abaixo um link com diversos sites que vendem este tipo de máscara:

Máscaras PFF na internet

Em seguida, as máscaras cirúrgicas, que filtram cerca de 89% das partículas. Ela teve uma boa aceitação por parte da população por não dificultar a respiração e por ter um arame localizado em cima do nariz o que permite um melhor ajuste ao rosto, porém pode possuir algumas brechas, o que torna perigoso. Por este motivo, recomenda-se que seja utilizada em áreas abertas e que a troca seja realizada em um lapso temporal de 4 horas. 

Máscaras cirúrgicas na internet

Já as máscaras cirúrgicas de TNT (feitas de polipropileno, um tipo de plástico) oferecem uma boa proteção, girando em torno de 78% e 87%. O problema está no fato de que alguns tecidos de TNT não são uniformes, ou seja, as partes mais claras têm menos material do que as partes escuras, o que reduz a proteção.

Máscaras cirúrgicas de TNT

Portanto, o recomendado é que se utilize um TNT mais uniforme, por exemplo, o de três camadas chamado SMS.

Por último, as máscaras de tecidos que são as mais comuns e mais facilmente encontradas no mercado, não possuem uma eficácia tão grande quando se trata em reter o vírus, contendo uma grande disparidade, podendo chegar a filtrar 70% e outras, apenas 15%.

Dois fatores importantes que devem ser considerados na hora de adquirir sua máscara é quantidade de camadas, pois quanto mais camadas de algodão possuírem, melhor será a proteção e que não possua costura no meio, pois a máquina de costura faz furos no tecido que permitem a passagem de partículas minúsculas de vírus.

Considerando este estudo, eu não recomendo o uso de máscaras de tecido.

Importante!

A Anvisa não determina um tempo específico para a utilização das máscaras padrão N95 (PFF2 ou KN95), mas a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares que é uma empresa pública de direito privado, vinculada ao Ministério da Educação, diante da escassez de EPI nos hospitais orienta que máscaras cirúrgicas devem ser trocadas a cada 4h, ou se sujas ou úmidas e as máscaras padrão N95 (EPI) devem ser trocadas a cada 7 dias (em ambiente de UTI) e a cada 15 dias em enfermarias, sempre atentando-se para a integridade do material.

Com informações do G1.