Quarta, 23 de maio de 2012
O projeto em questão é o 2154/2011, em que questiona a constitucionalidade do exame, uma vez que a Constituição garantiria a ?livre expressão da atividade intelectual? e o ?livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão?.
A sanha do deputado contra o Exame de Ordem nasceu após ele ter sido retirado ano passado da relatoria do novo CPC a pedido da OAB. A Ordem entendeu que um parlamentar sem conhecimentos jurídicos não poderia ser o relator da matéria. Vejam a declaração do deputado registrada pela Folha.com:
""Cunha também criticou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que pediu a sua saída pelo fato de ele não ser advogado. Ele disse que criaria uma Frente Parlamentar em defesa do fim do exame da Ordem.
"A profissão de médico que é muito mais grave a consequência do erro, pois pode ceifar vidas, não exige exame do CRM porque tem de ter da OAB? O melhor que a gente pode fazer e debater esse exame da Ordem que é um dos maiores absurdos que existem", diz ele."" (Fonte: Folha.com).
O deputado chama de absurda a exigência de aprovação no Exame de Ordem para o exercício da advocacia: ?Estima-se que a OAB arrecade cerca de R$ 75 milhões por ano com o Exame de Ordem, dinheiro suado do estudante brasileiro já graduado e sem poder ter o seu direito resguardado de exercício da profissão graduada?, afirmou no projeto de lei.
Venham o texto do projeto: