Domingo, 27 de maio de 2012
Sem exceções, 100% dos candidatos que consultei sobre o grau de dificuldade da prova disseram que ela foi terrível:
Para que as questões de Ética não fossem a boia de salvação dos candidatos, exigiram praticamente só o Regulamento Geral, tirando o foco das demais edições, mais centrada na Lei 8.906/94.
Só essa mudança serviria para complicar a vida de muita gente. A opinião generalizada é de que nunca houve uma prova de Ética tão difícil.
E faz sentido: de repente Ética virou o alvo dos cursinhos em grandes eventos e a FGV pode ter seus defeitos, mas alienada ela não é. Se o percentual de acertos sobre, eles aumentam o graud e dificuldade para "cortar a farra" dos candidatos.
Mas a FGV foi além e dificultou em quase todas as disciplinas. Trabalho, Processo do Trabalho e Empresarial receberam muitas queixas dos candidatos.
Mais uma vez, os candidatos que receberam a orientação em focar em uma ou outra disciplina foram pegos no contrapé.
Vamos assumir aqui uma verdade: o jogo da prova é dinâmico! Onde os candidatos encontram em um momento alguma facilidade, a banca vem e dá um basta. Isso já aconteceu mutias vezes na 2ª fase e agora, pela primeira vez, é feito na 1ª fase.
Não vou afirmar de forma categórica, mas diferentemente das duas últimas edições do Exame não teremos desta vez 46% de aprovação na 1ª fase. Mais uma prova que corrobora com uma tese velha que defendo: Não são os candidatos que estão mais preparados, e sim a banca que define o que e quando será mais fácil ou mais difícil.
A OAB e a FGV têm na mão, previamente, os percentuais de aprovação que bem entenderem, independente do grau de preparo dos candidatos.
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