Por que fazer o simulado para a prova da OAB?

Sexta, 7 de outubro de 2011

Muito bem pessoal! No dia 15 deste mês teremos o nosso simulado para a prova objetiva, e vocês ainda poderão concorrer ao sorteio de 5 cursos do Projeto Super UTI. Saibam mais clicando AQUI!

Qual a importância de fazer um simulado quando faltará apenas 15 dias para a prova? Como resposta, poderíamos refletir sobre as informações que podem ser retiradas ao se submeter a um simulado:

1 - Gestão do tempo durante a prova;

2 - Identificação de deficiências na aprendizagem;

3 - Gerenciamento do aspecto emocional.

A resolução de exercícios é um importante aspecto na preparação para provas e concursos públicos, pois permite revisar conceitos, expor deficiências e servir de treino para a hora da verdade. Falando nisso, acessem as provas dos Exames passados - Provas Anteriores

1 - Gestão do tempo durante a prova

Tempo é segurança! Talvez essa seja a premissa básica quando se fala no tempo de prova. O candidato tem de ter a convicção de que as 5 horas serão suficientes não só para responder todas as perguntas como também para preencher a folha de resposta.

Quem fará a prova pela primeira vez provavelmente não sabe, mas 5 horas passam voando. Claro que a percepção é derivada de um estado de alerta, de tensão, afinal, o tempo corre de forma uniforme, mas a impressão é que durante a prova ele passa mais rápido...muito mais rápido!

Lembro-me BEM do alerta dado aqui no Blog sobre o aspecto temporal na prova subjetiva do Exame 2010.2. Após a prova, muitos candidatos me escreveram relatando exatamente esse percepção alterada do tempo. Como a prova foi muito extensa e o volume de informações a serem trabalhadas foi desproporcional ao tempo disponibilizado, a impressão percebida era a de um tempo "distorcido", "curto" demais para a tarefa apresentada. Não foram poucos os candidatos surpreendidos com o fim da prova sem terem concluído tudo.

Dependendo do grau de dificuldade da prova objetiva essa percepção se manifestará com maior ou menor intensidade.

Evidentemente que no último Exame tivemos a redução do número de questões, de 80 para 100, e isso, EM PEQUENA MEDIDA, beneficiou os candidatos. E digo que foi em pequena medida porque o tamanho dos enunciados aumentou comparando com a prova do 2010.2.

De toda forma, o simulado permite que o candidato estude o gerenciamento do seu tempo e sua capacidade em responder todas as perguntas. O estado psicológico será diferente, por certo, mas o aprendizado resultante da simulação ajuda no processo de realização da prova, porquanto o processo em si não será totalmente estranho ao candidato.

O soldado antes de ir à guerra, treina, o motorista antes de tirar a carteira, treina, a bailarina antes de se apresentar também treina, e o futuro advogado também deve treinar.

2 - Identificação de deficiências na aprendizagem

Esse, por certo, é o papel mais relevante ao se estudar por provas anteriores, e, no presente momento, na submissão ao simulado. Certamente o candidato não responderá todas as perguntas. Essa percepção é útil para identificar quais disciplinas o candidato apresenta maiores limitações em seu conhecimento.

O erro também faz parte do processo de aprendizagem - com ele o candidato estabelece seu processo de cognição, sedimentando melhor o conhecimento a ser exigido na hora da verdade, pois o erro permite a compreensão de limitações no conhecimento e, por corolário lógico, a supressão de lacunas.

Ao faltar 15 dias para a prova, o candidato poderá identificar quais disciplinas seu desempenho não é bom (ou reforçar uma percepção anterior) e delimitar melhor seu campo de estudo.

E aqui vem uma dica!

O que é melhor na reta final? Estudar o que já se sabe para maximizar o desempenho em disciplinas que já domina ou focar os estudos na reta final em disciplinas cujo domínio é mais limitado para tentar arrancar pontos que podem ser decisivos?

Esse é um questionamento muito interessante.

O importante é que você tenha essa percepção e faça uma escolha racional - Se o que você sabe lhe assegurou nas provas anteriores já resolvidas e, no simulado a ser aplicado, sempre conseguiu acertar mais de 57 pontos (provas com 100 questões) ou 47 (a prova com 80 questões), é bom reforçar o que já sabe.

Resta clara a existência de uma bagagem de conhecimentos consistentes o bastante para a prova e a desejada aprovação.

Mas...se você tira na média menor do que 47 ou 57, é bom reforçar os estudos nas disciplinas deficitárias.

E porque 47/57 pontos?

Trata-se de uma escolha arbitrária, por certo. Escolhi 47/57 acertos pois julgo que 7 pontos representam uma "gordura" razoável a ser queimada em razão de falhas no desempenho do candidato na prova em si.

Na resolução de provas anteriores durante o processo de treinamento para o Exame, o candidato cria um padrão de desempenho, e, se o estudo tem sido sério, o bom desempenho em provas anteriores é um claro sinal de uma boa preparação e, um hipotético bom desempenho na hora da verdade.

Mas...

Mas na hora da verdade, com a pressão real da prova, o candidato pode falhar um pouco, se distrair, ou mesmo ser surpreendido por dificuldades não previstas (e elas aparecem com frequência). Acredito que 7 pontos de "gordura" dão uma folga ao candidato diante do imponderável.

Os constantes 47/57 pontos durante os treinos em várias provas anteriores e simulados mostram, em essência, que o candidato DOMINA um número razoável de disciplinas (conhecimento). Além disso, gera por si só uma relativa segurança psíquica para se fazer a futura prova.

Por sua vez, quem tira menos de 47/57 pontos não tem essa "gordura" toda para queimar, e erros podem representar a reprovação.

Claro! Com quase 2 semanas pela frente a percepção da incompletude de conhecimentos suficientes para "queimar" na prova é mais do que útil! É muito bem-vinda!!

O candidato terá tempo o suficiente para apreender conteúdo faltante necessário, dando a si mesmo uma boa margem de segurança. Eventual desempenho ruim no simulado não é um real motivo de preocupação, e sim um alerta para se identificar falhas e supri-las.

Há tempo!

Mas o que escrevi agora é um ponto de vista e não uma verdade absoluta. A escolha é sua e é baseada na sua percepção. Pode ser que você pense totalmente o contrário. A questão aqui é identificar o seu grau de preparo e onde estão as virtudes e deficiências.

E sim! A escolha do número 47/57 pode perfeitamente ser alterada por vocês. Subir esse padrão para 50/60 ou 55/65 pontos é até desejável. Só não aconselho a reduzir...

3 - Gerenciamento do aspecto emocional

Eu não tenho dúvidas que o aspecto emocional do candidato é decisivo na sua aprovação. Já li uma infinidade de depoimentos de candidatos que sucumbem às próprias emoções durante a aplicação da prova.

Aliás, já foram centenas de depoimentos retratando a descrença em função de sucessivos fracassos, muitos deles estreitamente relacionados com o nervosismo.

Acredito na ideia de que a segurança ao se fazer uma prova deve ser resultado da certeza de que se está bem preparado.

Simplesmente não existe fórmula mágica para se ficar calmo: O ser humano apto a enfrentar específicas situações com calma, onde outros ficariam nervosos, ou não tem nada a perder ou já está escolado pela experiência.

Quem faz o Exame de Ordem geralmente o faz pela 1ª vez, ou já fez 2 ou 3 vezes, o que é pouco para fiar 100% calmo, e virtualmente todos têm muito em jogo nessa hora; afinal, aprovar é preciso!!

Quem estudou sabe que sabe e nada poderá atrapalhá-lo (a não ser que a prova seja terrível, tal como foi a do Exame 2010.1). Por outro lado, o candidato que pontua sempre na zona limítrofe de aprovação pode se sentir mais seguro se souber onde estão suas fraquezas e tomar providências para minimizá-las, adquirindo mais tranquilidade. E, para ambas as hipóteses, o simulado vem como uma boa ajuda.

De toda forma, não subestimem o aspecto emocional. Treinar no conforto de casa ou no cursinho é uma coisa; na hora da verdade, outra completamente diferente.

Simulem como se fosse a hora da verdade! Criem um clima, tranquem a porta do quarto, usem exatas 5 horas para resolver a prova.

Opa...

NÃO USEM 5 horas para fazer o simulado!!!

Usem 4 horas e 20 minutos! Deixem 40 minutos para simular (só no tempo, e não de verdade) a passagem das questões para o caderno de resposta.

Lembrem-se: o desafio é feito de papel e tinta. Problemas criados por uma mente que deliberadamente está desafiando o intelecto de cada um. Nada além disso. A chave para tudo está na cabeça.

Logo, treinem para não se impressionar com nada, e o treino pode começar ou ter continuidade em um simulado.

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Quem já tem cadastro no Portal não precisa se inscrever, já está participando!

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CADASTRO NO SIMULADO

Por fim, deixo mais uma dica.

Se você pretende suprir deficiências idenficadas após o simulado, recomendo o Projeto UTI/OAB 60 horas, que é um curso de dicas para a prova objetiva, muito conceituado entre os candidatos, e o Curso de Questões Estilo FGV, para treinar a resolução de provas.