Por que fazer o simulado para a prova da 1ª fase do Exame de Ordem?

Terça, 14 de setembro de 2010

Amanhã, ao meio-dia, iremos publicar o 2º simulado do Portal Exame de Ordem.

Será o simulado para a prova objetiva do Exame de Ordem 2010.2.

Qual a importância de fazer um simulado faltando 11 dias para a prova? Como resposta, poderíamos refletir sobre as informações que podem ser retiradas ao se submeter a um simulado:

1 - Gestão do tempo durante a prova;

2 - Identificação de deficiências na aprendizagem;

3 - Trabalho do aspecto emocional.

A resolução de exercícios é um importante aspecto na preparação para provas e concursos públicos, pois permite revisar conceitos, expor deficiências e servir de treino para a hora da verdade. Falando nisso, acessem as provas anteriores do Cespe para o Exame de Ordem - Apesar da banca ter mudado, as questões do Cespe continuam úteis como forma de preparo - Provas Anteriores

Vejamos os pontos importantes acima declinados:

1 - Gestão do tempo durante a prova

Tempo é segurança! Talvez essa seja a premissa básica quando se fala no tempo de prova. O candidato tem de ter a convicção de que as 5 horas serão suficientes não só para responder todas as perguntas como também para preencher a folha de resposta.

Quem fará a prova pela primeira vez provavelmente não sabe, mas 5 horas passam voando. Claro que a percepção é derivada de um estado de alerta, de tensão, afinal, o tempo corre do mesmo jeito, mas a impressão é que durante a prova ele passa mais rápido...muito mais rápido.

Um simulado permite que o candidato estude o gerenciamento do seu tempo e sua capacidade em responder todas as perguntas. O estado psicológico será diferente, por certo, mas o aprendizado resultante da simulação ajuda no processo de realização da prova, porquanto o processo em si não será totalmente estranho ao candidato.

O soldado antes de ir à guerra, treina, o motorista antes de tirar a carteira, treina, a bailarina antes de se apresentar também treina, e o futuro advogado também deve treinar.

2 - Identificação de deficiências na aprendizagem

Esse, por certo, é o papel mais relevante ao se estudar por provas anteriores, e, no presente momento, na submissão ao simulado. Certamente o candidato não responderá todas as perguntas. Essa percepção é útil para identificar quais disciplinas o candidato apresenta maiores limitações em seu conhecimento.

O erro também faz parte do processo de aprendizagem - com ele o candidato estabelece seu processo de aprendizagem, compreendendo sua limitação em seu conhecimento e suprindo essa lacuna.

Faltando 11 dias para a prova, o candidato que fizer o simulado pode identificar quais disciplinas seu desempenho não é bom (ou reforçar uma percepção anterior) e delimitar seu campo de estudo.

E aqui vem uma dica!

O que é melhor na reta final? Estudar o que já se sabe para maximizar o desempenho em disciplinas que já domina ou focar os estudos na reta final em disciplinas cujo domínio é mais limitado para tentar arrancar pontos que podem ser decisivos?

Esse é um questionamento muito interessante.

O importante é que você tenha essa percepção e faça uma escolha racional - Se o que você sabe lhe assegurou nos provas que você já resolveu e no simulado sempre mais de 55 ou 60 pontos, é bom reforçar o que já sabe. Se você tira na média 50 pontos ou menos sempre, é bom reforçar os estudos nas disciplinas deficitárias.

Mas o que escrevi agora é um ponto de vista, e não uma verdade absoluta. A escolha é sua baseado na sua percepção. Pode ser que você pense totalmente o contrário. A questão aqui é identificar o seu grau de preparo e onde estão as virtudes e deficiências.

3 - Trabalho do aspecto emocional

Eu não tenho dúvidas que o aspecto emocional do candidato é decisivo na sua aprovação. Já li uma infinidade de depoimentos de candidatos que sucumbem às próprias emoções durante a aplicação da prova.

Acredito na ideia de que a segurança ao se fazer uma prova deve ser resultado da certeza de que se está bem preparado. Quem estudou sabe que sabe, e nada poderá atrapalhá-lo (a não ser que a prova seja terrível, tal como foi a do Exame 2010.1). Por outro lado, o candidato que pontua sempre na zona limítrofe de aprovação pode se sentir mais seguro se souber onde estão suas fraquezas e tomar providências para minimizá-las, dando-lhe mais tranquilidade, e para ambas as hipóteses o simulado vem como uma boa ajuda.

De toda forma, não subestimem o aspecto emocional. Treinar no conforto de casa ou no cursinho é uma coisa; na hora da verdade, outra completamente diferente.

Lembre-se que seu desafio é feito de papel e tinta. Problemas criados por uma mente que deliberadamente está desafiando o seu intelecto. Nada além disso. A chave para tudo está na sua cabeça.

Logo, treinem-se para não se impressionar com nada, e o treino pode começar em um simulado.

Por fim, deixo mais uma dica.

Se você pretende suprir deficiências idenficadas após o simulado, recomendo o Projeto UTI/OAB 50 horas, que é um curso de dicas para a prova objetiva, e o Curso de Questões Estilo FGV, para treinar a resolução de provas em conformidade com provas aplicadas anteriormente pela FGV em outros concursos.

Até amanhã!