Terça, 6 de janeiro de 2015

É mais do que tradicional: chega na semana da prova e surgem por todos os cantos apostas e palpites sobre o que poderá ser exigido como peças, ou temas, na prova da 2ª fase.
A ansiedade nessas horas costuma ser grande e muitos candidatos "botam fé" nesses palpites, alimentando uma ansiedade absolutamente desnecessária.
E aqui uma constatação simples: NINGUÉM consegue antecipar o que será cobrado na prova.
Não existe dica quente ou chute certeiro.
Uma vez ou outra algum professor chuta e acerta a peça prática, mas nunca vi ninguém acertar duas vezes seguidas, como também ninguém é "campeão" de acertos. É tudo muito esporádico.
Aqui, neste ponto, o candidato precisa reconhecer algo simples: esse desejo é resultado da expectativa, do nervosismo. Ficar nervoso, com borboletas na barriga e tudo o mais, é algo absolutamente normal. Mera prova de que se está vivo...
Existem dois tipos de candidatos absolutamente tranquilos: os que sabem que não sabem nada e os que têm certeza de que sabem tudo.
Não saber nada, não ter estudado bulhufas não deixa ninguém ficar nervoso. Já saber tudo é para poucos, muito poucos. A maioria está em um estado intermediário, oscilando entre saber pouco e saber muito, mas sem grandes certezas.
Sugestão:
Aproveitem para revisar todos os tipos de peças, treinarem esqueletos e traçar uma estratégia. Faltando menos pouco tempo para a prova é o melhor caminho para qualquer um. É o que mais aproxima um candidato da certeza de uma boa preparação.
Ter uma estratégia definida e saber, com a ajuda do vade, estruturar os fundamentos de todas as peças já é um grande conforto nesta reta final.
Repito: ficar ansioso é normal e faz parte do jogo. Só não deixem isso dominá-los por inteiro. Trabalhem a convicção de que estão bem preparados para ajudar no controle da expectativa.
E fujam dos palpites. Não que vocês vão se surpreender na hora da prova, mas sim porque eles só servem para deixar vocês mais ansiosos do que o devido.
São absolutamente desnecessários...