Sábado, 11 de dezembro de 2021
Muitos candidatos ficam preocupados com seus vade mecuns, devidamente rabiscados ao longo das últimas semanas de preparação.
O medo de remissões equivocadas ou uma suposta estruturação de peça, algo vedado pelo edital, preocupa bastante na véspera da prova.
Mas vejam só: a estruturação da peça prática é algo que tem de ser explícito, deliberado e direcionado para um objetivo: permitir que o candidato saiba fazer uma peça através de um ROTEIRO pré-estruturado.
Uma peça pode ser construída de forma oculta (daí a proibição de símbolos, pois candidatos estavam criando uma codificação pessoal para montar estruturas) ou de forma explícita.
O maior medo dos candidatos está em achar que as remissões e marcações nos vades podem ser CONFUNDIDAS com estruturação de peças.
Mas partam sempre da seguinte premissa: para existir estruturação de peças, é preciso ter MÁ-FÉ!
Sem má-fé não há estruturação de peças.
Os professores de quaisquer cursinhos não iriam se queimar estruturando peças. Isso não ocorre.
O roteiro das peças precisa ser construído, e isso demanda conhecimento quanto a peça. Os fiscais, em regra, sabem identificar uma estruturação real de peça.
Existem histórias de vades confiscados, mas são muito raras. E aqui temos de considerar dezenas de milhares de vades analisados por prova. Sempre tem uns artistas que tentam fraudar o Exame. Uns conseguem, outros não. Mas estes sempre são a minoria.
Vejam abaixo algumas imagens que recebi ontem de candidatos com receio de terem seus vades confiscados.
TODAS as imagens abaixo estão em conformidade com o edital, em que pese a dúvida e o receio dos candidatos:
As marcações e remissões desses vades não apresentam problemas.
Tenham em mente que o problema NÃO ESTÁ na quantidade de remissões ou de marcações com canetas marca-texto. O problema gira tão somente em torno da estruturação de peças.
Nas imagens acima não vi nenhum tipo de estruturação, seja por códigos, remissões ou anotações.
É simples assim!