Terça, 14 de janeiro de 2020
Ética Profissional na Prova da Ordem tem uma importância gigantesca se o candidato está pensando na aprovação. Digamos, sem nenhum exagero, que se trata da disciplina-chave da 1ª fase, a mais importante de todas.
Por isso mesmo pensar o momento certo de estudá-la faz todo o sentido: é preciso gabaritar as 8 questões!
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NOTA: O simulado é de grande importância para delitar o domínio do conteúdo que se está estudando. Não deixem de se cadastrar.
Antigamente, até o XXII Exame de Ordem, os candidatos tinham que acertar pelo menos 8 questões em 10. Agora, vocês são OBRIGADOS a acertar as atuais 8 questões, resultado da redução, no XXIII, da quantidade de questões na prova objetiva.
Ética ainda guarda consigo a melhor relação custo/benefício da 1ª fase, considerando aqui o volume de conteúdo a ser estudado, a quantidade de questões na prova e o grau de dificuldade da matéria.
A redução, seguramente, não enfraqueceu a disciplina.
Aí vem a proposta: que tal tirar uns 3 dias AGORA para dar uma boa estudada em Ética Profissional?
A proposta pode parecer um tanto quanto prematura, mas ela faz sentido. E faz porque nas últimas provas as questões de Ética Profissional na Prova da Ordem vieram bem acima da média em termos de dificuldade, e isto sempre custa a aprovação de muita gente.
Exatamente um mês para a prova do XXXI Exame de Ordem!
As provas do XXV e do XXVII não foram nada, mas nada indulgentes com a disciplina, e apontuação média dos candidatos foi muito ruim. Assim também foi no XXIX e no XXX Exames.
Um errinho nessa disciplina em especial pode ter um custo altíssimo na hora da verdade.
Enunciados extensos e um aumento na reflexão sobre qual alternativa seria a correta. Sem medo de errar, afirmo que o grau de dificuldade médio das questões de Ética subiu consideravelmente nas últimas edições. O que antes eu achava que era tendência, hoje é um fato.
Ética representa 8 questões na prova, e, se vocês precisam acertar 40 delas para serem aprovados, então isso representa 20% do caminho para se chegar aos 40 pontos.
Ainda é muita coisa, mesmo considerando a redução. Daí a preocupação em estudar muito bem esta disciplina. Isso sem contar com o pequeno volume de conteúdo a ser estudado, o que facilita muito para os candidatos.
É um bom momento agora, portanto, estudar essa disciplina, para assimilar seus conceitos, e depois pegar pesado nela na última semana.
Como aumentar a pontuação na reta final do XXXI Exame de Ordem?
Priorizando corretamente o que estudar na reta final da OAB
Sempre foi tentador afirmar que o melhor é deixar para estudar a Deontologia Jurídica nos 3 últimos dias antes da prova porque a matéria estaria mais "fresca" na cabeça. Mas agora, neste momento, faltam 48 dias para a prova. Talvez estudar agora seja um desperdício de tempo, certo?
Não, não é!
Imaginem duas hipóteses de estudo:
1) o candidato tira três dias na véspera da prova e estuda Ética lendo as normas correlatas e resolvendo muitos exercícios;
Estatuto da Advocacia e da OAB (atualizado)
Provas objetivas anteriores do Exame Unificado
2) o candidato estuda AGORA lendo as normas correlatas e resolvendo exercícios e, faltando três dias para a prova, repete o procedimento, relendo as normas e refazendo os exercícios.
Pergunto: qual das duas hipóteses gerará uma SEDIMENTAÇÃO maior do conteúdo na cabeça?
Não questiono o frescor da informação na memória em ambas as hipóteses, mas creio que a sedimentação do conteúdo será mais intensa observando-se a 2ª hipótese.
Para o neuropsicólogo Vitor da Fonseca, o processo de aprendizagem "compreende um processo funcional dinâmico que integra quatro componentes cognitivos essenciais: input (auditivo, visual, tácilo-quinnestésico etc.); cognição (atenção, memória, integração, processamento simultâneo e sequencial, compreensão, planificação, autorregulação etc.); output (falar, discutir, desenhar, observar, escrever, contar, resolver problemas etc.); retroalimentação (repetir, organizar, controlar, regular, realizar, etc.).
Estudar agora e depois estudar na véspera da prova promoverá a RETROALIMENTAÇÃO do conteúdo. O candidato laborará novamente o conteúdo, criando um reforço no conteúdo, tanto em sua lógica como em seus elementos.
Ou seja, a memorização será mais intensa e eficaz.
O candidato lê ou assiste uma aula (input), compreende (cognição), resolve os exercícios (output), e repete o processo (retroalimentação), CONSOLIDANDO o conteúdo para depois disponibilizá-lo quando solicitado pelos comandos dos enunciados da prova objetiva.
Sob essa perspectiva, estudar ética agora por uns dois dias, de forma intensa, e depois, faltando apenas dois dias para a prova, seria a melhor alternativa.
Aqui temos um questionamento interessante.
O tempo agora, para todos os candidatos, é um artigo de luxo. Desperdiçá-lo é um verdadeiro pecado.
O grande ponto da escolha entre uma alternativa ou outra está na sua eficiência. Obviamente reputo à segunda alternativa como a mais consistente, mas a primeira, de deixar para estudar faltando apenas dois ou três dias para a prova, pode atender as necessidades do candidato.
Isso em razão do volume relativamente pequeno de conteúdo a ser estudado.
Um metodologia interessante para ser utilizada é a de ler o Estatuto, o Código de Ética e o Regulamento Geral cada um três vezes seguidas, e depois resolver no MÍNIMO 180 questões de Deontologia.
O conteúdo, como já falamos, fica "fresquinho" na cabeça e o candidato faz bonito na prova.
Ou seja, o 1º método pode ser satisfatório tanto pela proximidade da prova como também por sua completude. Claro! Como já aduzi, o 2º modelo é o melhor, mais completo, mas o 1º pode atender às necessidades.
Ética Profissional na Prova da Ordem é importante porque, como escrevi acima, são 8 questões em 80, representando 20% das questões necessárias para a aprovação (8 em 40).
Acertar 20% do necessário é um passo considerável rumo à aprovação na 1ª fase.
Agora, independente do momento do início da preparação em Ética, o candidato TEM de estudar, e muito, essa disciplina.
É a disciplina-chave da 1ª fase.