Terça, 8 de maio de 2018
E pela 12ª vez a OAB não anula nenhuma questão na 1ª fase de um Exame de Ordem. A lista final de aprovados é igual a lista preliminar, ou seja, não tivemos nenhuma anulação.
Mesmo com uma aprovação bem mais baixa que da prova do XXIV Exame (que teve uma anulação), a OAB entendeu por não anular nada.
A verdade é que a Ordem perdeu desde o XXIII Exame todo e qualquer medo de reprovar, especialmente o medo de impor altas reprovações aos candidatos.
Na 1ª fase do XXIII Exame de Ordem tivemos 15.352 aprovados, sem anulações.
Na 1 fase do XXIV Exame, foram 47.693 aprovados, com 1 anulação.
E agora no XXV Exame, sem anulações, tivemos 29.892 examinandos aprovados.
O quadro, como sempre, não era fácil para os candidatos. Tivemos uma quantidade bem menor de recursos, e isso pesa na hora da banca deliberar.
Mas, mesmo assim, a questão do Estúdio Max merecia ser anulada:
XXV Exame de Ordem: recurso para a questão do Estúdio Max
Foi nossa única aposta, até porque evitamos ao máximo vender ilusões aos candidatos. Sabíamos que era difícil, mas a OAB faz questão de demonstrar que pode ser ainda mais difícil para os candidatos: basta ela querer.
Apesar de tudo, de todas as fundamentações, de todas as análises, entenderam que não cabia nenhuma anulação.
É a 12ª vez que a OAB não anula nada. Contando da 1ª vez, no VIII Exame, são 12 vezes em 18 que a OAB impõe sua vontade mesmo apesar de bons recursos.
Consulta individual ao resultado final
Ninguém pode deixar sua aprovação nas mãos da boa vontade da OAB. Nem mesmo o candidato que fica ali, no quase, com 39 pontos, deve ter muitas esperanças nos exames futuros. A Ordem está cada vez mais solidificando seu posicionamento de não anular nada, independentemente de eventuais falhas vislumbradas pelos professores de cursinhos.
A Ordem busca, sob sua ótica, uma prova perfeita.
Ao menos para ela?