Segunda, 14 de dezembro de 2020
Regra de ouro: Não revele para ninguém que você vai fazer o próximo Exame de Ordem
Agora que o Exame de Ordem voltou, e a próxima prova objetiva está marcada para o dia 07/03, o caminho para a próxima OAB está aberto.
A prova vai acontecer, e você precisa se proteger.
As novas leis permitidas no XXXII Exame de Ordem
Importante: Quem está terminando o 8º semestre agora poderá fazer a OAB
Dizem que as forças do universo podem conspirar de forma favorável - ou não - com os projetos das pessoas.
Será?
Isso dá margem para uma bela discussão sobre a influência dos astros, do acaso, sincronicidades, sorte e azar. Tudo meio envolto numa aura mística, ou, bem pragmática.
Eu já tenho uma certa idade (mas não muita!) e já vi algumas coisas interessantes. Uma delas é observar pessoas que parecem ser imãs para o azar e para as adversidades.
Para determinadas pessoas TUDO parece conspirar contra. Se o azar pode bater na porta delas, ele bate.
O Natal está chegando e o Jus21 tem um presente para vocês!
Todos os cursos, todos mesmo, estão com 35% de desconto!
É uma oportunidade imperdível para alavancar a preparação para a OAB, concursos públicos ou fazer uma pós-graduação para se preparar para o novo mercado de trabalho que está surgindo!
E o Intensivo para o XXXII Exame de Ordem está na promoção também!
Intensivo OAB para o XXXII Exame de Ordem
Por outro lado, tem gente que aparentemente nasceu com o "bumbum virado para lua", como se costuma dizer. A fortuna seguidamente sorri inexplicavelmente para elas.
Quem entende?
Não tenho aqui o propósito de adentrar na seara mística, pois não entendo muito dessas coisas, mas, como eu disse, certas pessoas azaradas parecem conspirar contra si mesmas, mesmo que isso pareça algo absolutamente inconsciente.
Por detrás disto podem existir uma série de ações que, uma vez efetivadas, desencadeiam outras ações que podem impactar na vida do emissor original, atrapalhando-o.
Vejam o aforismo abaixo:
Ele comporta pelo menos duas linhas de interpretação.
A primeira é a da percepção do momento, que precisa ser aproveitado quando a oportunidade surge, pois do contrário o momento, aquele momento, não mais retornará.
A segunda é a perda do controle das consequências. A palavra dita ou a seta lançada, uma vez que "escapam" de seu responsável, deixam de fazer parte da esfera de controle dele, produzindo consequências, imaginadas ou não, compreensíveis ou não, boas ou ruins. E para isto é preciso antes refletir sobre CONSEQUÊNCIAS.
E a reflexão nunca é melhor do que a realidade. Não podemos controlar todos os possíveis desdobramentos. Pessoas azaradas, tal como comentei acima, curiosamente, ao menos sob a minha observação, costumam não refletir muito sobre as consequências de seus atos, e o azar as "procura" quando na verdade é apenas um desdobramento não projetado e compreendido de seus próprios atos.
Imaginem então alguém que está tocando um projeto ou que está para realizar algum tipo de sonho. Ela conta isso de forma inadvertida para uma multiplicidade de pessoas.
Será que as chances deste projeto ou sonho aumentam ou diminuem quando "a palavra é pronunciada?"
A pessoa quer abrir um negócio, aparentemente viável em uma determinada localidade, e conta para todo mundo. Alguém ouve a ideia, acha ela boa, e resolve fazer o mesmo. Antes mesmo do negócio estar pronto a concorrência já pode ser organizar.
Vamos para um exemplo bem mais interessante: você quer passar no Exame de Ordem e conta para todo mundo.
É mesmo preciso contar para todo mundo?
Porque quando todo mundo sabe, todo mundo vai poder te JULGAR em função do seu desempenho. Muitos vão poder "te cobrar" por isso.
Aí vem a pressão pela aprovação, e nós sabemos que ela não é brincadeira. O emocional fica abalado, o desempenho na prova não é legal e uma reprovação acaba ocorrendo.
Agora imaginem um candidato que não contou nada para ninguém. Ninguém sabe que ele vai fazer a prova, ou, no máximo, somente o seu "paitrocinador" tem ciência dessa empreitada.
Quais são as chances de elementos externos, em especial de ordem emocional, atrapalharem o planejamento e prejudicarem o emocional? Não dá para estimar o tamanho deste impacto, mas ele seria muito, mas muito menor se comparado com o candidato que grita aos 4 ventos a sua empreitada no Exame da OAB.
Ao tomar a decisão de que chegou a sua hora de fazer o Exame, ou mesmo, caso já tenha reprovado e quer evitar a pressão, o candidato deve ficar quieto. Não emitir nenhum sinal de que está se preparando, até porque isso pertence única e exclusivamente a sua própria esfera de interesses.
Com isso, no mínimo, ele vai evitar que uma multiplicidade de expectativas sejam criadas sobre ele mesmo, aliviando uma grande carga de pressão não durante a sua preparação como também na própria hora da prova.
Para vocês terem uma ideia, tomei ciência de uma candidata que reprovou várias vezes na prova, e já nem mais queria fazer o Exame porque, sempre, tinha de ir par ao local de prova e rever uma série de pessoas, além de antigos colegas que estavam em outros semestres e que agora viam ela AINDA fazendo a prova.
O desconforto era significativo.
Ela simplesmente resolveu fazer a prova em uma outra cidade e a redução do desconforto foi significativa.
Resultado: passou na 1ª fase!
A chave para o sucesso muitas vezes é o segredo, e o segredo funciona porque, no caso do Exame de Ordem, retira a pressão sobre o candidato.
Claro que ele, o segredo, nem pode ser absoluto, pois a lista de aprovados é publicada e o nome do candidato vi constar lá, mas não são todos que têm o tirocínio de procurar o nome dos outros na lista, e, em especial, os familiares dificilmente fariam isto.
Fica a dica, em especial para quem sofre muita pressão para ser aprovado.