Na próxima quarta a FGV divulgará as anuladas e lista final de aprovados na 1ª fase do XIII Exame da OAB

Segunda, 12 de maio de 2014

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Na próxima quarta-feira teremos então o desfecho da 1ª fase do XIII Exame de Ordem: a divulgação das anuladas e a publicação da lista final de aprovados.

Já antecipando uma resposta a uma pergunta comum, é altamente improvável que a OAB adiante a divulgação da lista. Só na quarta mesmo.

E infelizmente as perspectivas não são muito boas, pois nas últimas 3 provas objetivas da OAB apenas 1 questão foi anulada. Confiram o histórico recente de anulações: IV Unificado - 3 questões V Unificado - 1 questão VI Unificado - 2 questões VII Unificado - 4 questões VIII Unificado - Nenhuma anulação IX Unificado - 3 questões X Unificado - Nenhuma anulação XI Unificado - 1 questão XII Unificado - Nenhuma anulação Sob este prisma, nas últimas 5 primeiras fases tivemos apenas 4 anuladas. Uma média inferior a 1 anulação por edição. A média desde o Exame IV até o XII é de apenas 1,33 anulações por prova. Quais são as perspectivas quanto as anulações na 1ª fase do XIII Exame? Eu apostei em apenas uma anulação, dado o contexto geral. E entremeado neste contexto há uma realidade: as questões muito viciadas podem não ser anuladas pela banca. Já aconteceu antes em várias oportunidades. Observo isso desde 2008, desde os tempos do Cespe, quando criei essa pauta. Já vi absurdos acontecerem em questões ridículas e a banca não toma nem conhecimento. Isto é um fato, e é um fato ruim. Quando o assunto é anulação, vale somente o que vai na cabeça da banca. Ponto! Agora precisamos contar com a boa vontade da OAB, mais especificamente da Comissão Nacional do Exame de Ordem, responsável por deliberar sobre as anulações. Isso implica em dizer que os reprovados com 36, 37, 38 ou 39 pontos têm diante de si uma PERSPECTIVA, mas nada em concreto, nada tangível, nada na palma da mão. Nós temos, basicamente, 3 parâmetros para pensar as anulações. São eles: 1 - Percentual de aprovados na 1ª fase; 2 - Qualidade da prova no geral e; 3 - O tamanho do erro nas questões. Quanto aos aprovados, não consegui até hoje descobrir quantos se inscreveram nesta edição. Isso nos impede de projetar qualquer coisa em termos de estatísticas. Por alguma razão o CFOAB está sonegando esta informação. Alguma péssima razão, diga-se de passagem, pois reter esse tipo de dado não contribui em nada com a transparência que deve permear um processo seletivo público. Por outro lado, nós já sabemos quantos foram aprovados na prova objetiva: 36.971 examinandos. Se somarmos esses 36.971 aprovados com os 9.041 remanescentes da repescagem do XII Exame nos teremos 46.021 examinandos na 2ª fase. Quanto a qualidade da prova no geral, eu diria que a prova foi uma das mais tranquilas. Quem acompanhou a Mesa Redonda do Portal viu que questionamos apenas 3 questões; um número bem pequeno dentre as 80. Considerando os recursos feitos que tomei ciência, apenas 5, temos um indicativo de poucas anulações, quando o quadro em edições anteriores era bem diferente. Em regra, surgiam uns 10 ou 12 recursos por edição. Vamos ao ponto agora: quem vai se salvar para a próxima 2ª fase? Na próxima quarta saberemos! DETALHE: como o presidente da comissão do Exame de Ordem mudou, talvez a lógica das provas passadas seja mudada. Quem sabe?