Domingo, 8 de julho de 2012
Tal como já imaginado bem antes, o grau de dificuldade desta prova foi bastante assemelhado ao da edição passada:
Presidente da OAB fala sobre o grau de dificuldade da prova da 2ª fase do Exame de Ordem
Se um número elevado de candidatos passam para a 2ª fase, inexoravelmente as provas subjetivas apertam o laço e forçam uma redução no percentual de aprovação.
Isso é tão certo como jogar uma pedra para cima e esperar que ela caia. Ela vai cair.
Estou acompanhando as redes sociais e vejo muitos candidatos estressados e preocupados com o desenlace da prova. Aliás, acompanhei a saída dos candidatos aqui em brasília e ele estavam, efetivamente, estressados.
Sob este aspecto, independente de qualquer coisa, não podemos questionar muito a OAB: a prova é dela e ela imprime a dificuldade que achar mais conveniente, sempre sob o prisma de se fazer uma seleção adequada.
Até aqui, pelo menos, não temos problemas de ordem técnica para levantar. As provas aparentemente foram bem concebidas e não dá para reclamar.
Ainda...
O calcanhar de Aquiles tem sido, nas últimas edições, a correção da prova. Sem ela não dá para elogiar a OAB ou a FGV. Mas ao menos dá para ter a esperança de que uma atenção maior será emprestada às correções, até porque os últimos problemas devem finalmente ter servido de alerta.
E aqui bato em uma velha tecla: Para passar no Exame de Ordem o candidato tem de ir além, tem de estar pronto para o pior e, acima de tudo, tem de se preparar com MUITA antecedência. Cada vez mais deixar para se preparar poucos meses antes da prova revela-se como uma falha grave na estratégia de preparação.
O Exame de Ordem não é brincadeira.
Muito bem! Espero que tenham gostado da nossa Mesa Redonda. Amanhã os professores gravarão vídeos com suas opiniões sobre a prova e elaborarão gabaritos extraoficiais por escrito.
Datas finais do VII Exame de Ordem
Boa noite a todos!