Segunda, 17 de agosto de 2020
Antes de ser alvo do pedido de destituição da diretoria por supostas fraudes em contrato com a gestão de Sérgio Cabral, a FGV tentou no CNMP afastar os promotores responsáveis por fiscalizá-la, informa a Crusoé.
Em fevereiro, a fundação encaminhou ao CNMP uma petição em que se gaba de ter um ?poder político extraordinário? que ?em mãos erradas, pode gerar uma agressão sem precedentes para a democracia do país?.
A FGV se disse perseguida pelos promotores e citou uma série de ações praticadas por eles que teriam causado prejuízo financeiro à instituição.
Segundo o MP do Rio, entre 2017 e 2018, pelo menos R$ 13 milhões da entidade foram pagos para empresas cujos sócios são seus próprio diretores.
Os pagamentos, ainda de acordo com o MP, podem fazer parte de uma operação ilegal conhecida como ?distribuição disfarçada de lucros?, que teria beneficiado gestores da fundação.
Fonte: O Antagonista