Fazer 40 pontos ou mais é a lei, ou, candidato nenhum pode depender das anuladas na 1ª fase da OAB

Terça, 28 de outubro de 2014

Geralmente só falo de anulações após a prova da 1ª fase, quando, evidente, surge a agonia dos candidatos que tiraram 37, 38 ou 39 pontos e ficam aflitos com a grande dúvida: devem ou não fazer um curso para a 2ª fase, alimentando a esperança de serem posteriormente aprovados com algumas anulações.

Mas...

Mas a OAB anda sendo meio implacável nas últimas edições do Exame de Ordem, frustrando a todos com uma postura para lá de rigorosa: nas últimas 7 edições da prova a OAB não anulou nenhuma questão em 5, sendo que essa negativa ocorreu nas últimas 3 edições.

Confiram o histórico:

VIII Unificado - Nenhuma anulação

IX Unificado - 3 questões

X Unificado - Nenhuma anulação

XI Unificado - 1 questão

XII Unificado - Nenhuma anulação

XIII Unificado - Nenhuma anulação

XIV Unificado -Nenhuma anulação

Trash total!

Neste ponto vocês perguntam:

7

Pois é, qual a necessidade disso?

Ninguém da OAB ou da FGV aparece nessas horas para responder essa pergunta.

Será que NENHUMA  questão nessas edições merecia ser anulada? Nenhuma mesmo?

Sim, em todas as edições questões equivocadas mereciam ser anuladas, mais de uma, diga-se de passagem. Mas por alguma razão, a OAB criou um "critério" ou "padrão" de conduta e passou a refutar sistematicamente qualquer possibilidade de anulação.

Pior, o fez por 3 edições seguidas, criando uma espécie de "padrão" de conduta.

Evidentemente, ninguém gosta disto, mas não gostar não muda em nada a realidade: a banca tornou-se impermeável às críticas.

O ponto é: ninguém pode depender das anulações!

Pode até ser que anulem alguma coisa na próxima 1ª fase, mas fica difícil projetar isto diante do histórico recente imposto pela atual banca da OAB.

Aqui uma consideração importante: qual é o percentual de candidatos que ficam na faixa dos 37-39 pontos?

Eu estimo que aproximadamente 25% dos reprovados ficam nessa faixa, o que representaria um contingente considerável de candidatos que ficam ali, no quase, batendo na trave.

Agora parem para pensar: o que significa, de verdade, reprovar por apenas um ou dois pontos? O que faltou para se fazer 40 pontos?

Distração em algum momento?

Aquela revisão que deixou de ser feita na véspera?

O esquecimento de um tópico na hora da prova?

O linha divisória entre a aprovação e a reprovação é bastante tênue, e candidatos aptos podem perfeitamente ficar pelo caminho por conta de uma série de variáveis.

O que fazer então para não morrer na praia?

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1 - Aguçar a mente com a resolução de muitos exercícios. Sugiro a leitura do post abaixo:

Lidando com a dificuldade de resolver as questões de múltipla escolha da OAB

2 - Estabelecer desde já critérios de controle emocional. O nervosismo é um grande vilão nestes momentos.

3 - Sugiro também cursos de dicas e resolução de questões, em especial o Projeto UTI 60 Horas e o Super UTI. São muito efetivos nesses casos:

Confiram os cursos CERTOS visando a MELHOR preparação para a prova do XV Exame de Ordem

4 - Foco ABSOLUTO nos estudos nesta reta final. Faltam 2 semanas e 5 dias para a prova e elementos de distração devem ser afastados de forma radical.

5 - Procurem reforçar os estudos nas disciplinas em que vocês apresentam mais dificuldades. Nelas está a chave para se arrancar mais alguns pontinhos. Ficar cavocando onde já existe um domínio de conteúdo não agregará mais valor na hora de resolver a prova.

Fiquem atentos a isto. A dificuldade é real e a banca não tem sido nada indulgente com os examinandos. Certa ou errada, e ela, a banca, que tem o poder de definir tudo.