Faltam 103 dias para a próxima prova objetiva da OAB: como se preparar?

Terça, 7 de fevereiro de 2012

No ano passado a OAB publicou, de forma inédita, o calendário do Exame de Ordem para todo o ano de 2012 e início de 2013. Louvável pois permite o PLANEJAMENTO.

Vejam as datas para o próximo Exame, o VII Unificado:

A prova objetiva foi marcada para o dia 27 de maio.

Como hoje é dia 7 de fevereiro, nós temos exatos 103 dias até a prova, ou, se preferirem, 3 meses e 2 semanas.

Aqui, de forma clara, temos uma delimitação temporal preciosa, e, com ela, é possível PLANEJAR.

E quando penso em tempo não consigo deixar de lembrar da música Tempo Perdido:

""Todos os dias quando acordo Não tenho mais O tempo que passou Mas tenho muito tempo Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias Antes de dormir Lembro e esqueço Como foi o dia Sempre em frente Não temos tempo a perder...""

Não temos tempo a perder!!!

O fator tempo é CRUCIAL para determinar uma boa preparação visando qualquer prova, e, em especial, o próximo Exame de Ordem.

O lapso de 3 meses e duas semanas já não pode ser considerado como excelente visando a preparação. Dentro da atual sistemática do Exame, considero a preparação prévia de 6 meses antes da prova como a ideal. Vocês acompanharam a última prova objetiva - PROVA - GABARITO - e perceberam a extensão dos enunciados e a amplitude dos campos do Direito abordados.

Esse é um primeiro ponto. O segundo está correlacionado com a amplitude do conteúdo a ser estudado DENTRO da prova.

O que quero dizer com isso?

No tempo das 100 questões, eu mesmo sugeria que o candidato estudasse um número x de disciplinas (geralmente era Constitucional, Administrativo, Trabalho, Processo do Trabalho, Penal, Ética e Tributário) para formar um "núcleo duro" de conhecimento e conseguir atingir os 50 pontos necessários.

Entretanto, com a redução de 100 para 80 questões, isso já não é mais recomendável, pois o número de questões caiu, mas o volume de conteúdo permaneceu exatamente o mesmo. Ou seja, se antes eram exigidas 10 questões de Constitucional, na última prova foram 7.

Logo, se você tem um mesmo conteúdo programático para estudar mas um menor número de questões para responder, necessariamente precisa conhecer uma amplitude maior da disciplina para evitar o risco de se defrontar com alguma pergunta que aborde um conteúdo não estudado.

A redução para 80 questões gerou um aumento dos enunciados (hoje os candidatos consomem as mesmas 5 horas do tempo das 100 questões) e a necessidade de se estudar TODAS  as disciplinas.

E para conseguir estudar tudo, é necessário dispor de um elemento CHAVE: o tempo!

E o tempo, meus caros, passa RÁPIDO!

Eis então a evocação da música da Legião Urbana: Vocês não tem tempo a perder, pois o suor, este é sagrado!

Faltam 103 dias para a prova e a hora de começar a estudar começa agora!!

Estão cansados? Desmotivados? Com preguiça?

Só tenho uma coisa para lhes dizer: a prova da OAB não quer saber dos seus problemas!! Ela continuará a ser o que é e a fazer o que melhor sabe: reprovar em MASSA bacharéis e estudantes de Direito.

Em massa!

Não percam o seu tempo! Não virem estatística de reprovação no Exame...

Candidato nenhum deve alimentar ilusões: a prova SEMPRE será difícil!

E justa ou não, é o único caminho para ingressar na advocacia.

E seu grau de dificuldade exige dos candidatos o planejamento adequado em razão da dimensão do desafio.

Pois bem! Como então começar a se preparar para a próxima prova?

Vamos abordar os pontos mais relevantes visando o VII Exame Unificado.

1 - Com o que estudar?

Essa pergunta exige primeiro uma afirmação óbvia mas muito ignorada: Exame de Ordem NÃO é concurso público.

O Exame tem dinâmica própria, e ignorá-la atrapalha o desenvolvimento dos estudos e o desempenho final.

E aqui ressalto dois pontos interessantes.

O primeiro tem correlação com a ausência de concorrência. O candidato não compete, apenas demonstra o "mínimo" necessário para lograr aprovação. Isso transpõem para si a obrigação, o mérito e a culpa pelo resultado.

Há de se considerar um ponto fundamental nessa primeira observação: de quem é a responsabilidade pela aprovação ou pela reprovação? Se o candidato realmente quer ser aprovado precisa assumir esse compromisso. Colher derrotas dentro do processo de obtenção da carteira é uma variável possível, e talvez já até mesmo tenha ocorrido. Entretanto, ainda assim, o candidato deve assumir o ônus.

A partir do momento que começa a projetar a culpa para fora, seja na faculdade, seja na dificuldade em si da prova ou da correção dela feita pela OAB/FGV, ele admite, mesmo que inconscientemente, não deter, sozinho, as condições para passar, criando para si um obstáculo de natureza emocional não só desnecessário como também significativo.

Não estou propondo uma verdade, e sim a adoção de uma postura: o sucesso e o fracasso dependem só do candidato e de seu esforço.

E isso por uma razão simples é óbvia: na hora da prova o candidato estará sozinho. Nessa condição é muito bom poder contar consigo mesmo.

O segundo guarda vínculo com a profundidade do conteúdo exigido. Caso não tenham notado, a literatura voltada para a prova da OAB é tradicionalmente chamada de "resumos". A abordagem do conhecimento não exige a profundidade que os concursos convencionais exigem. Os cursos preparatórios duram em média de 3 a 4 meses, a doutrina não é tão aprofundada, com uma razoável utilização de técnicas mnemônicas (dicas, macetes, músicas, etc) com a exigência de um volume de conteúdo relativamente amplo.

O que isso quer dizer?

Que o candidato não pode perder tempo com livros de cursos ou manuais em qualquer área, pois abordam o conhecimento com uma profundidade grande o suficiente para comprometer o tempo existente destinado a uma adequada preparação visando a prova.

Naturalmente que um curso ou um manual têm um volume maior de informações e uma abrangência de conteúdo muito maior do que qualquer resumo jurídico, e seria excelente se o candidato tivesse tempo para estudar por essas fontes. Mas esse tempo não existe.

E não existe porque não basta simplesmente ler um livro, por mais completo que seja: o candidato precisa RETER a informação, o conhecimento para disponibilizá-lo na hora da prova quando este for solicitado.

O estudo, portanto, é um processo global, exigindo uma série de etapas para o candidato efetivamente ficar preparado.

O uso de doutrina mais sofisticada exigirá um tempo maior do que o prazo final da prova. Usá-la implica em abrir mão de etapas fundamentais para a fixação do conteúdo, e esse luxo o candidato não pode dispor.

O Estudo para o Exame de Ordem pode ser estruturado da seguinte forma, sem no entanto pretender excluir nenhum outro ou considerar este como o melhor:

1 - Leitura da doutrina ou acompanhamento de uma aula acompanhado da leitura SIMULTÂNEA ou logo POSTERIOR da legislação correlata na medida da evolução da leitura ou aula (na aula online o aluno pode parar a aula, ler o que quiser, e depois continuar do ponto onde parou. Isso representa uma imensa vantagem em termos de estudo que a aula presencial ou satelitária não podem acompanhar). Aqui o candidato estabelece os vínculos entre os conceitos, as teorias e a norma.

Há de se enfatizar um ponto relevante. As questões do Exame, em larga medida, exigem dos candidatos dois aspectos fundamentais: a memorização e o raciocínio.

Memorização porque grande parte da prova fz menção ao texto da Lei, enquanto uma outra parte, em menor proporção, exige uma resposta a partir do conhecimento da Lei aplicado a um problema hipotético proposto. Só estudar pela lei seca não propicia ao candidato de forma, mais rápida, a compreensão dos institutos jurídicos como um todo. Neste ponto, para ajudar na compreensão do conteúdo normativo, a leitura simultânea da doutrina (no caso, adaptada ao estudo do Exame de Ordem) faz-se necessário.

Não é só memorizar! Esse é um processo pobre de estudo. Trata-se de compreender o que está estudando. E, na hora de resolver uma prova, quem compreende geralmente vi bem melhor comparando com quem somente decora.

Essa é a razão para a leitura da doutrina e da Lei de forma simultânea;

2 - Elaboração pequenos resumos ao término de cada tópico do livro que está sendo estudado. A elaboração de resumos, feitos DE CABEÇA, não só ajuda a delimitar o que não foi apreendido com a leitura inicial como é uma importantíssima etapa de fixação do conteúdo. Se você lembra, o conteúdo, ao menos naquele momento está fixado;

3 - Revisão do conteúdo estudado dentro de um período em específico, uma vez por semana, por exemplo. Essa medida atende à preocupação em se avançar no estudo do conteúdo sem perder a informações previamente estudadas. Ou seja, avançar nos estudos sem esquecer o que ficou para trás. Esta medida é basilar.

Todo estudante almeja a chamada "memória profunda", ou a fixação definitiva de uma informação em sua memória. Tal processo não acontece por milagre, uso de técnicas mirabolantes ou sistemas mágicos. É preciso ler, compreender, reforçar o conteúdo e disponibilizá-lo com constância, seja dando aulas (para si mesmo até), elaborando resumos sem efetuar nenhuma consulta ou resolvendo exercícios.

A revisão tem o fito de evocar um conteúdo anteriormente estudado e reforçar a fixação deste no cérebro.

Vou repetir: isso é FUN-DA-MEN-TAL. A informação deve ser trabalhada com constância para se estabelecer os processos de compreensão e memorização. Sem milagres, técnicas mirabolantes ou revolucionárias.

4 - A resolução de exercícios é a última etapa desse processo e ela é muito importante. Primeiro porque ela se enquadra como um processo ao mesmo tempo de revisão do conteúdo, de desafio ao raciocínio, em razão da adaptação do conhecimento a um problema hipotético, ajudando no desembaraço mental, como também representa uma etapa de adaptação ao sistema de enunciado da banca, e tal adaptação é VITAL!

Notem que o processo de estudo não pode ser trabalhado de forma estanque: o candidato deve se inteirar da doutrina, confrontá-la com a lei, elaborar resumos e resolver exercícios. Essas etapas, distintas entre si, mas consideradas como um processo global, certamente produzirão ótimos resultados como método de aprendizagem.

Não incorra no erro de optar por apenas uma dessas abordagens em detrimento das demais. Pode ser que um candidato tenha sido aprovado apenas escolhendo uma sistemática, mas é muito provável que isso represente uma exceção, e não a regra.

E aqui respondo o questionamento inicial: a doutrina para o Exame de Ordem tem de ser específica em razão da adoção de um processo de estudo global e não unidirecional, focado apenas na leitura de obras mais extensas.

Vejam que essa sistemática demanda TEMPO.

Não existem técnicas milagrosas ou sistemas de estudo rápido. Estudar é um processo complexo que sempre demandou e sempre demandará tempo. Como gosta de enfatizar o Dr. Rogério Neiva, "não existe almoço grátis".

Vejamos agora então as fontes de estudos em abordagem tópicas:

Doutrina:

Teoria Unificada - 1ª Fase - Coleção OAB Nacional

Livro de doutrina consolidado, aborda o conteúdo exigido no Exame de forma muito objetiva, com o explícito foco nos pontos mais úteis aos candidatos sem negligenciar uma abordagem mais abrangente do conteúdo.

Tem um projeto gráfico simples e muito agradável, permitindo uma leitura sem a perda das informações relevantes.

Estudos Dirigidos OAB

Obra bem interessante, com a resolução de exercícios, indicação de pegadinhas, dispositivos normativos mais exigidos e pontos relevantes. É uma obra diferente e de qualidade. Extremamente objetiva e bem pensada.

Um bom investimento

Resumos da Editora Método

Os resumos da Editora Método já foram os livrinhos mais conceituados entre os candidatos. Bom para quem não quer comprar tudo, apenas as disciplinas que sejam mais interessantes segundo o próprio planejamento do examinando.

Vademecum Jurídico RT

A obra concentra em um só volume a síntese de todas as matérias exigidas na prova. A obra tem boa abordagem da doutrina, da jurisprudência e da lei, tudo concentrado.

Notem uma coisa: a lista acima está muitíssimo longe de ser exaustiva. O ideal é realizar uma visita a uma livraria jurídica e folhear com calma as obras disponíveis. Assim se faz a melhor escolha.

Eu posso gostar de uma obra, vocês, de outras. Cabe a cada um decidir pela mais adequada.

Cursos preparatórios:

Existem vários cursos preparatórios no Brasil, nas modalidades presencial, telepresencial e via internet.

Se o índice de reprovação hoje orbita na casa dos 80%, sem os cursos certamente iria para 95% ou mais. E não escrevo isso por mera retórica: os cursos desempenham um importante papel de suplementação de conhecimento NEGLIGENCIADO em larga margem pelas faculdades. Afora isso, os professores passam detalhes da prova que não são abordados na faculdade.

Dentro da atual conjuntura, fazer um curso não é um luxo.

Mas é importante salientar que fazer um curso também NÃO É ESSENCIAL, apesar de ser muitíssimo útil - É possível passar no Exame da OAB sem fazer cursinho? Se o seu bolso comporta, faça um, se não, ao menos compre a doutrina atualizada e siga as dicas acima.

Vejamos os cursos e suas modalidades:

Cursos presenciais, se for do interesse do candidato em razão desse modelo ou do prestígio de um curso local, não têm como serem abordados aqui: cada cidade possui seus cursos e ao número deste é imenso. Consultem colegas de faculdade ou jovens advogados para maiores informações.

Telepresencias (ou satelitários) nós temos o LFG, certamente o mais famoso, o Damásio, outro curso de renome, o FMB, o Praetorium, entre outros.

Pela internet existem vários, como o Exord, o Espaço Jurídico, Memes, R2 Direito, IESDE, entre muitos outros que surgem cada vez mais rapidamente.

Aliás, a oferta de cursos para a OAB online cresceu exponencialmente a partir de 2011. Existem hoje dezenas deles. Muitos, inclusive, com seus próprios "blogs exame de ordem". Faz parte!

E isso porque a aula online permite a completa gestão do local e do momento em que se vai assistir a aula, sem contar na facilitação do estudo com concentração máxima e sem perda do foco com conversas paralelas de colegas.

Há deficiências nas aulas online, é claro, pois não há interação com o professor. Por outro lado, as aulas podem ser vistas mais de uma vez, podem ser pausadas e o aluno pode rever um explicação e, claro, cada um faz seu horário de estudo.

E, naturalmente, temos os cursos preparatórios do Portal Exame de Ordem.

Hoje os cursos do Portal são apontados como os melhores do Brasil, tanto em termos da qualidade de seus professores (capitaneados pelo prof. Renato Saraiva, provavelmente o melhor professor de Exame de Ordem), como também das aulas, da tecnologia, considerando também o universo de cursos presenciais e satelitários.

Afora isso, o curso de 1ª fase conta com o fornecimento, de graça, do sistema de gerenciamento de estudos Tuctor, o que otimiza a preparação em função do controle total dos parâmetros envolvidos no processo de aprendizagem.

Curso Preparatório de Alto Rendimento para o VII Exame de Ordem

O curso do Portal Exame de Ordem certamente são uma excepcional opção para os atuais examinandos. Ele não só possui um corpo de professores diferenciado como alia ensino de alta qualidade com técnicas inovadoras em monitoramento de estudos para candidatos de alto rendimento. Esse é o resultado da parceria entre o Portal Exame de Ordem o sistema Tuctor.

Passo a passo do Sistema Tuctor para os alunos do Portal Exame de Ordem

Nosso curso online, seguramente, é o melhor do Brasil!

2 - O que estudar?

O que estudar envolve um dos pontos mais determinantes dentre as especificidades do Exame de Ordem. As fontes de estudo trazem todo o conteúdo a ser estudado, mas isso não representa a imperatividae em se esgotar todas as disciplinas.

Isso decorre do fato de que, na 1ª fase, é necessário fazer apenas 50% dos pontos para se passar para a 2ª etapa.

Claro! Escrever "apenas" é apenas uma licença poética.

"Quem fez boa faculdade passa", assim reza a lenda urbana.

E é lenda mesmo...

De fato as boas instituições conseguem aprovar mais de 50% dos seus egressos, mas o percentual de boas instituições é bem pequeno. É necessária uma preparação específica para a prova visando aumentar a probabilidade de aprovação independente da formação acadêmica.

Ou seja: o candidato precisa de um plano de estudo.

Saber o que estudar, já tendo em mãos boas fontes de estudo, representam o norte para o candidato não perder o foco e nem tempo.

Ter um plano de estudo é VITAL.

Como criar um?

Primeiro é preciso estabelecer o grau de importância de cada disciplina dentro da prova:

1)  Disciplinas de grande importância

Direito Civil e Processual Civil

Direito do Trabalho e Processual do Trabalho

Direito Penal e Processual Penal

2) Disciplinas importantes

Direito Administrativo

Direito Constitucional

Direito Empresarial

3) Disciplinas medianas

Direito Tributário

Direito Internacional

Estatuto da Criança e do Adolescente

Direito Ambiental

Direito do Consumidor

Direitos Humanos

4) Disciplina especial

Ética Profissional

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Não é nenhuma absurdo recomendar que o candidato NÃO estude Direito e Processo Civil, isso em razão do amplo conteúdo dessas duas disciplinas. Exercícios devem ser resolvidos, mas o estudo da doutrina deve ser preterido.

Claro! Com o fator tempo a favor, iniciando tudo AGORA, Civil e Processo Civil devem ser estudados. O foco é abranger todo conteúdo programático, mas, se o candidato, por qualquer razão, precisa preterir disciplinas, essas devem ser as eleitas, exceto se forem do gosto pessoal do candidato.

Não se trata de uma "antipatia" com tais disciplinas, e sim uma adequação entre o volume de conteúdo a ser estudado e o tempo até o dia da prova. Se o candidato destinar mais tempo, obviamente deverá estudar tudo, caso este seja curto, aconselha-se a não estudar esses duas disciplinas.

O candidato deve ter a certeza íntima de conseguir na prova, no mínimo, 75% de acertos.

Estudar demanda apreender TODAS as disciplinas, sem excluir nenhuma. Ressalto mais uma vez que a sugestão de excluir Direito Civil decorre do fator tempo.

Agora é possível. Daqui mais duas ou três semanas, já não será. Reflitam seriamente sobre isso.

Se o candidato conseguir cumprir seu programa de estudo na integralidade, deverá, com certeza, dar uma enfoque ao Direito Civil e ao Processo Civil.

São novos tempos...

Qual conteúdo estudar?

Vejam o número de questões por disciplina exigidas na última prova objetiva:

Ética profissional - 12

Direitos Humanos - 3

Constitucional - 7

Direito Internacional Privado - 2

ECA - 2

Administrativo - 6

Civil - 7

Processo Civil - 6

Consumidor - 2

Empresarial - 5

Tributário - 4

Ambiental - 2

Penal - 4

Processo Penal - 7

Trabalho - 6

Processo do Trabalho - 5

Antigamente, no tempo das 100 questões, o grupo de disciplinas importantes, apontada mais acima nesta postagem, apresentava-se com uma maior relevância. Coma  evolução da prova, vocês podem observar uma diferenciação menor entre as disciplinas chamadas importantes daqueles de 2º escalão. Trabalho, Penal e Civil e seus respectivos processos, mais Constitucional e Administrativo sofreram decréscimos. Tributário foi bastante reduzido. Já as demais disciplinas mantiveram seu status (Empresarial cresceu de importância) e Ética tornou-se a grande disciplina dentro da prova.

Com base no número de questões exigidas por disciplina acima declinadas, o planejamento e a definição da importância de cada uma deve ser determinado.

Segue agora uma relação dos temas mais exigidos nas últimas provas:

Direito Civil Teoria do ato, fato e negócio jurídico Prescrição e decadência Obrigações Contratos Direitos reais Família Direito Processual Civil Das partes e dos procuradores Dos órgãos judiciais e dos auxiliares da justiça Do procedimento ordinário Dos recursos (ordinário, agravo de instrumento, especial e extraordinário) Das diversas espécies de execução Direito Penal Princípios Tipicidade Tentativa, desistência voluntária e arrependimento eficaz Das penas Extinção de punibilidade Crimes contra a pessoa Crimes contra o patrimônio Crimes contra a administração Crimes hediondos Lei de execução penal Direito Processual Penal Ação civil ex delito Inquérito penal Procedimento do juri Jurisdição e competência Prova Direito do Trabalho Contrato de trabalho: modalidades, formalidades, alteração, suspensão e interrupção Salário e remuneração Duração do trabalho, férias e repouso semanal Insalubridade e periculosidade FGTS e estabilidade Extinção do contrato de trabalho Direito Processual do Trabalho Princípios processuais Organização da justiça do trabalho Fase de conhecimento em dissídios individuais Recursos: tempestividade, custas, embargos de declaração, recurso de revista Execução: agravo de petição Direito Tributário Limitações constitucionais ao poder de tributar Competência tributária Obrigação tributária Responsabilidade tributária Tributos em espécie Administração tributária Direito Administrativo Organização da administração pública Atos administrativos Contratos administrativos Agentes públicos Intervenção do Estado na propriedade Direito Constitucional Direitos e garantias fundamentais Estrutura dos poderes Processo legislativo Controle de constitucionalidade Sistema tributário nacional Estatuto da Criança e do Adolescente Família substituta Ato infracional Medida socioeducativa Direito Empresarial Propriedade industrial e nome empresarial Direito societário Títulos de crédito Falência e recuperação judicial e extrajudicial Direito do Consumidor Responsabilidade na prestação de serviços Proteção contratual do consumidor Defesa em juízo do consumidor Direito Ambiental Direito ambiental constitucional Princípios de direito ambiental Licenciamento ambiental Responsabilidade por dano ambiental Direito Internacional

Sujeitos

Relações entre os estados

Tratados internacionais

Competência internacional e arbitragem

Ética Profissional

Exercício da advocacia

Direitos do advogado

Impedimentos e incompatibilidades

Honorários advocatícios

Infrações disciplinares

Processo disciplinar

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Aqui fica uma dica IMPORTANTÍSSIMA para quem está vindo de uma ou mais reprovações na prova.

Estudem as disciplinas em que vocês foram mal nas prova anteriores! Muito provavelmente esses candidatos estão em um ritmo de estudos bom, e encontram-se quase sempre no limiar da aprovação.

Quem veio de uma reprovação agora, EM ESPECIAL, deve antecipar seus estudos, apreender falhas e APROVEITAR o momento para se preparar visando o próximo desafio.

Sugiro fortemente a leitura deste post. Leiam com calma: Sobre cair e levantar?

Foquem nas deficiências para arrancarem pontos que anteriormente foram perdidos. De repente deixar de estudar uma disciplina completamente dominada por outra mais estranha é uma excelente opção para conseguir o sucesso na 1ª fase.

Façam esse mapeamento e pensem nessa estratégia.

3 - O quanto estudar?

Tempo é, sem sombra de dúvidas, o grande artigo de luxo quando se fala em Exame de Ordem. É o excesso tempo para se resolver a prova, é o pouco tempo para se preparar e é o longo tempo para se sofrer com esperas e desilusões.

De uma forma ou de outra, a noção do passar do tempo tem de estar associada a uma determinação interna básica para qualquer empreendimento: disciplina!

Sem disciplina não há gestão do tempo.

Não sei quantas horas cada um terá para estudar: as dinâmicas pessoais são infinitas. De toda forma, creio que ao menos 4 horas diárias devem ser destinadas ao estudo. O ideal seriam 6 horas.

Mas, independente do tempo, é a certeza de sua qualidade.

O bom estudo, focado, concentrado e sem distrações rende o que é necessário.

Estabeleça seu planejamento, destine o tempo disponível e seja disciplinado. Entregue-se ao seu objetivo e seja fiel ao seu propósito - Disciplina é liberdade 

4 - Quando começar?

Antes de começar, e o começar deverá ser ainda nesta semana caso você não tenha iniciado os estudos, é preciso se conhecer.

Claro que esse papo de se conhecer é super íntimo, místico e tal, mas antes o candidato precisa saber o quanto efetivamente sabe.

Ou seja: Qual é sua situação agora, nesse instante?

Sun Tsu escreveu há muito tempo que na guerra e necessário se conhecer e conhecer o inimigo.

Resolva então umas 3 ou 4 provas passadas, sem estudar rigorosamente nada, e veja como vai seu desempenho:

VI Unificado

Prova Gabarito

V Unificado

Prova

Gabarito

IV Unificado

Prova

Gabarito

2010.3

Prova

Gabarito

Não se surpreenda se o desempenho for abaixo da crítica. E se você não estudou nada, é muito provável que seja.

Isso é natural e decorre unicamente do fato do candidato estar "frio", ao menos quem está começando a estudar agora.

Com a preparação, o estudo e a compreensão das dinâmicas em torno da prova, o desempenho do examinando irá melhorar sensivelmente após cada treino.

Na véspera da prova, com a resolução de simulados (O Portal apresentará seu simulado com questões inéditas na semana da prova), o desempenho mínimo ideal orbitará em torno de 47 a 50 acertos.

Quem acerta de 47 a 50 questões em simulados tem enormes chances de passar sem sustos na prova.

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Para arrematar, um pequeno lembrete: estudar para a prova, por maior que seja a necessidade de aprovação, não pressupõe a adoção de um comportamento monástico.

Deixem um dia da semana para descansar e providenciem pausas durante o período de estudos.

A manutenção da saúde mental também faz parte do processo de preparação.

Bons estudos!