Falta um mês para o XXIII Exame de Ordem!

Segunda, 26 de junho de 2017

Falta um mês para o XXIII Exame de Ordem!

Falta um mês para o XXIII Exame de Ordem. Bom, na verdade, para ser mais preciso, faltam exatos 27 dias. No próximo dia 23 de julho a FGV vai pô-los à prova seus aconhecimentos e avaliar se vocês estão aptos para seguirem no certame.

Vai ser o teste de fogo, até agora, da vida estudantil de vocês!

O que fazer neste meio tempo para começar a estabelecer a certeza da aprovação?

É preciso treinar, claro!

E treinar com foco!

Sugiro também a resolução de provas mais recentes, em especial a prova do XXI Exame, a mais cascuda dos últimos tempos:

XXI Exame - Prova

XXI Exame - Gabarito

XXII Exame - Prova

XXII Exame - Gabarito

Agora é o momento ideal para descobrir se os estudos foram conduzidos de forma satisfatória; ou seja, se o candidato está se preparando bem e se está no caminho certo visando os 40 pontos. E dá para saber também se não foi possível atingir esse objetivo, que é muito importante!

Ao fazer essa reflexão é possível que as conclusões não sejam tão boas (e aqui a honestidade intelectual do estudante é fundamental, ou seja, o exercício da autocrítica) e isso também é importante, pois é integralmente possível corrigir os rumos.

Como?

Atacando, exatamente, as disciplinas em que o desempenho não foi satisfatório ou, reconhecendo que o que foi estudado não foi tão bem compreendido assim. A autocrítica e a avaliação de desempenho são etapas muitos importantes neste momento.

Vamos olhar opção por opção dentro do conjunto possível de estudos usados por vocês para pensarmos no que fazer daqui em diante:

1 - Regra Geral

Isso vale para todos, independente do estágio ou do modelo escolhido para estudar: não fujam do cronograma!

Quem começou há 3 meses atrás ou quem começou na última semana DEVE seguir seu próprio cronograma.

Simples assim! Sejam fiéis ao conteúdo programático adotado e sigam em frente. O ideal,SEMPRE, é esgotá-lo, pois isto impede que o candidato vire um pistoleiro e saia atirando para todo os lados, dispersando energia intelectual em decorrência das próprias indefinições. É simplesmente ter e manter o foco.

2 - Para quem resolveu muitos exercícios

Resolver exercícios é simplesmente uma das melhores formas de se fixar conteúdo. Não que eu ache isto, e sim porque essa constatação é resultado de experimentações científicas.

Um estudo publicado em janeiro de 2013 na revista científica Psychological Science in the Public Interest, que avaliou dez técnicas comuns de aprendizagem para classificar quais possuem de fato a melhor utilidade, duas práticas, entre várias, foram consideradas as mais eficazes: técnicas de teste prático e prática distribuída.

Realizar testes práticos sobre o que está sendo estudando é uma das duas melhores maneiras de aprendizagem. A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais eficiente do que as outras técnicas avaliadas.

No caso específico do Exame de Ordem, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores. Quem se desincumbiu desta tarefa neste feriado pode constatar as vantagens da prática e direcionar os estudos para onde não foi bem, Errar neste momento é algo até útil, pois mostra as deficiências, e o acerto, por sua vez, demonstra o que foi corretamente apreendido.

Além disto, muitos temas no Exame são repetidos, e o candidato pode, ao rever um tema já abordado em outras questões, identificar de pronto qual a resposta correta.

Neste momento, portanto, seguir o cronograma e atacar os pontos fracos identificados durante a resolução de questões é a melhor pedida!

3 - Revisão do conteúdo a ser estudado

Revisar é relembrar, e relembrar é ter certeza do conteúdo efetivamente apreendido.

A revisão SEMPRE é importante pois é uma das etapas para a fixação do conteúdo na chamada memória profunda, quando a informação é disponibilizada de forma correta e rápida pelo cérebro, resultado de uma sequência de abordagens e estudos sobre o conteúdo.

De tanto abordar determinado tema, este fica gravado com rigidez na mente, e é quando o estudante realmente aprende.

Daqui podemos tirar duas conclusões:

a) o candidato identifica os temas que já domina, e foca naquilo que julgava dominar bem;

b) o candidato passa a abordar aquilo que ainda não foi estudado, estando mais seguro sobre a evolução dos próprios estudos.

Na prática isso também ajuda a identificar os novos alvos e ajuda a direcionar com mais clareza os estudos. Retirem disto segurança, pois o que foi estudado está lá, guardadinho onde deve ficar.

4 - Adiantando o conteúdo programático

Ficar em dia com as obrigações é apenas uma característica do nosso mundo atual. São as obrigações. E é possível adiantar os estudos caso o tempo disponível permita isso. Aqui neste ponto o candidato pode optar por manter o ritmo, sendo fiel ao compromisso ou mesmo adiantar as obrigações, resolver exercícios ou fazer revisões (as revisões devem ser sempre periódicas).

Lembrem-se de uma coisa: estudar é um processo dinâmico, e tal processo envolve uma série de atividades correlatas, como ler, resumir, resolver exercícios, dar aula para si mesmo, entre um longo etc. Quanto mais abordagens distintas forem empregadas (desde que sejam abordagens com valor real) maior a real aprendizagem.

Fica aqui uma dica básica: aprender não é igual a decorar!

Quem adiantou os estudos pode optar por incrementar o processo de aprendizagem!

Sugestão de leitura: As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência

Vamos agora pensar nas consequências disto tudo, em especial no campo emocional.

Saber que está bem, que o estudo está rendendo e o grau de conhecimento está em um nível adequado dá muita confiança ao candidato. E estudar sob essa condição é muito mais proveitoso.

Não é lenda: estudar sabendo que as metas estão sendo cumpridas e os objetivo final vai se tornando cada vez mais real dada a progressão dos estudos e a proximidade da possível vitória, sem dúvida, empolga. Nem preciso dizer que estudar empolgado é muito mais prazeroso e rende bem mais.

Isso gera um processo de condicionamento. Se mantido o hoje estudante para o Exame de Ordem tem a chance de se tornar no futuro (bem próximo) concurseiro de alto rendimento.

Por outro lado, sem fugir da mesma lógica final, caso o estudo não tenha apresentado o resultado adequado ou esperado neste feriado, ainda dá para corrigir a rota, enfrentar os problemas identificados e, com estratégia, atacar os pontos importantes.

Identificar os erros também deve empolgar, pois assim se tem a certeza de que o caminho correto é identificável: basta corrigir a rota e trilhá-lo. E agora, que falta um mês para o XXIII Exame de Ordem, isso ainda é possível.