Segunda, 25 de julho de 2016
Quem é de Salvador deve estar se sentindo no mais absoluto vácuo, sem saber o que vai acontecer ao certo de agora em diante.
A única informação concreta que temos, e verídica, é que na próxima quarta a OAB e a FGV vão definir o futuro dos candidatos que perderam a prova por conta do incidente na Unijorge.
Bom, não posso responder pela OAB, mas podemos pensar aqui nos "precedentes".
No VI Exame faltou luz em Duque de Caxias/RJ, e entre a prova normal e a replicada passaram 21 dias.
Já no IX Exame de Ordem, também faltou luz no local de prova em Ipatinga/ MG. E também entre a prova e a prova específica para estes candidatos passaram 21 dias.
Bom, isso significaria que a prova poderia ser cobrada no dia 14 agosto.
É bem razoável imaginar que 21 dias seja também o prazo para os candidatos de Salvador. Não é, evidentemente, uma certeza, pois outro prazo pode ser apresentado, mas considerando aqui a reimpressão da prova, logísticca, publicação de um calendário entre outros detalhes, o prazo é bem factível.
A parte ruim: em nenhum dos dois casos anteriores a data da 2ª fase não foi alterada. Ou seja: a galera de Salvador tende a ter menos tempo de estudo.
Obviamente, elaborar uma 2ª fase específica para os examinandos de Salvador implicaria em aumentar os custos da aplicação da prova, e isso é meio improvável, tal como foi nas duas vezes anteriores.
Mas vamos trabalhar com o dia 14/08, mesmo sabendo que pode ser um outro dia.
O caminho agora é não deixar a peteca cair e continuar com o processo de estudos. Um caminho interessante é manter a resolução de questões e revisar os pontos fracos.
Quem não fez a prova de ontem poderia fazê-la, agora que está disponível na internet, no formato de simulado, e avaliar os pontos fracos, para priorizar os estudos exatamente nestes pontos fracos.
Eu me lembro quem que as provas de Ipatinga e Duque de Caxias foram bem parecidas, em termos de dificuldade, com as provas que os demais candidatos fizeram originalmente. Ou seja, a banca não vai "apelar" no grau de dificuldade, e, convenhamos, não tem a menor condição moral de fazer isso: seria até escandaloso.
O importante, de toda forma, é NÃO deixar o ritmo de estudos arrefecer. Isos sim significaria um grave erro. Sabemos perfeitamente da quebra da motivação, mas considerem o tempo extra para a prova como um bônus do que um ônus. Pode até não ser, dependendo do ponto de vista, mas por uma questõ de motivação (e tamb´me por questões práticas) deve assim ser considerado.
Não deixem a peteca cair! A aprovação não fugiu de vocês!