Ética Profissional no Exame de Ordem: o momento certo de estudar!

Quarta, 7 de junho de 2017

Ética Profissional no Exame de Ordem: o momento certo de estudar!

Ética Profissional no Exame de Ordem tem uma importância gigantesca se o candidato está pensando na aprovação. Digamos, sem nenhum exagero, que se trata da disciplina-chave da 1ª fase, a mais importante de todas.

Por isso mesmo pensar o momento certo de estudá-la faz todo o sentido: é preciso gabaritar as 10 questões!

Aí vem a proposta: que tal tirar uns 3 dias AGORA para dar uma boa estudada em Ética Profissional?

A proposta pode parecer um tanto quanto prematura, mas ela faz sentido. E faz porque nas últimas provas as questões de Ética Profissional vieram bem acima da média em termos de dificuldade, e isto sempre custa a aprovação de muita gente.

Como vocês sabem (ou deveriam saber), a OAB não anda muito inclinada a anular questões. Um mar de candidatos ficou com 38 ou 39 pontos. Perguntem-se: quantos desses acertaram as 10 questões de Ética?

Sim! um errinho nessa disciplina em especial pode ter um custo altíssimo na hora da verdade.

Sim, estamos um pouco longe da prova, e a proposta de estudar Ética Profissional no Exame de Ordem pode parecer um pouco prematura, mas ela faz sentido. E faz porque nas últimas provas as questões de Ética Profissional vieram bem acima da média em termos de dificuldade, e isto custou a aprovação de muita, mas muita gente.

Enunciados extensos e um aumento na reflexão sobre qual alternativa seria a correta. Sem medo de errar, afirmo que o grau de dificuldade médio das questões de Ética subiu consideravelmente nas últimas edições. O que antes eu achava que era tendência, hoje é um fato.

Ética representa 10 questões na prova, e, se vocês precisam acertar 40 delas para serem aprovados, então isso representa 25% do caminho para se chegar aos 40 pontos.

É muita coisa! Daí a preocupação em estudar muito bem esta disciplina. Isso sem contar com o pequeno volume de conteúdo a ser estudado, o que facilita muito para os candidatos.

É um bom momento agora, portanto, estudar essa disciplina, para assimilar seus conceitos, e depois pegar pesado nela na última semana.

Sempre foi tentador afirmar que o melhor é deixar para estudar a Deontologia Jurídica nos 3 últimos dias antes da prova porque a matéria estaria mais "fresca" na cabeça. Mas agora, neste momento, estamos a pouco mais de um mês da prova. Talvez estudar agora seja um desperdício de tempo, certo?

Em parte é verdade.

Em parte!

Imaginem duas hipóteses de estudo:

1) o candidato tira três dias na véspera da prova e estuda Ética lendo as normas correlatas e resolvendo muitos exercícios;

Estatuto da Advocacia e da OAB (atualizado)

Regulamento Geral

Código de Ética e Disciplina

Provas objetivas anteriores do Exame Unificado

2) o candidato estuda AGORA, faltando pouco mais um mês, lendo as normas correlatas e resolvendo exercícios e, faltando três dias para a prova, repete o procedimento, relendo as normas e refazendo os exercícios.

Pergunto: qual das duas hipóteses gerará uma SEDIMENTAÇÃO maior do conteúdo na cabeça?

Não questiono o frescor da informação na memória em ambas as hipóteses, mas creio que a sedimentação do conteúdo será mais intensa observando-se a 2ª hipótese.

E a razão é explicada em um texto do prof. Rogério Neiva:

""O professor Rogério Neiva, em seu livro Como se preparar para concursos públicos com alto rendimento, cita o neuropsicólogo Vitor da Fonseca, cuja percepção do processo de aprendizagem "compreende um processo funcional dinâmico que integra quatro componentes cognitivos essenciais: input (auditivo, visual, tácilo-quinnestésico etc.); cognição (atenção, memória, integração, processamento simultâneo e sequencial, compreensão, planificação, autorregulação etc.); output (falar, discutir, desenhar, observar, escrever, contar, resolver problemas etc.); retroalimentação (repetir, organizar, controlar, regular, realizar, etc.).""

Estudar agora e depois estudar na véspera da prova promoverá a RETROALIMENTAÇÃO do conteúdo. O candidato laborará novamente o conteúdo, criando um reforço no conteúdo, tanto em sua lógica como em seus elementos.

Ou seja, a memorização será mais intensa e eficaz.

O candidato lê ou assiste uma aula (input), compreende (cognição), resolve os exercícios (output), e repete o processo (retroalimentação), CONSOLIDANDO o conteúdo para depois disponibilizá-lo quando solicitado pelos comandos dos enunciados da prova objetiva.

Sob essa perspectiva, estudar ética agora por uns dois dias, de forma intensa, e depois, faltando apenas dois dias para a prova, seria a melhor alternativa.

E compensa?

Aqui temos um questionamento interessante.

O tempo agora, para todos os candidatos, é um artigo de luxo. Desperdiçá-lo é um verdadeiro pecado.

O grande ponto da escolha entre uma alternativa ou outra está na sua eficiência. Obviamente reputo à segunda alternativa como a mais consistente, mas a primeira, de deixar para estudar faltando apenas dois ou três dias para a prova, pode atender as necessidades do candidato.

Isso em razão do volume relativamente pequeno de conteúdo a ser estudado.

Um metodologia interessante para ser utilizada é a de ler o Estatuto, o Código de Ética e o Regulamento Geral cada um três vezes seguidas, e depois resolver no MÍNIMO 150 questões de Deontologia.

O conteúdo, como já falamos, fica "fresquinho" na cabeça e o candidato faz bonito na prova.

Ou seja, o 1º método pode ser satisfatório tanto pela proximidade da prova como também por sua completude. Claro! Como já aduzi, o 2º modelo é o melhor, mais completo, mas o 1º pode atender às necessidades.

Ética é importante porque, como escrevi acima, são 10 questões em 80, representando 25% das questões necessárias para a aprovação (10 em 40).

Acertar 25% do necessário é um passo imenso, imenso, imenso rumo à aprovação na 1ª fase.

Se o candidato já vem em uma preparação boa para a prova, o 2º modelo certamente é o indicado.

Se o candidato começou recentemente a se preparar e tem muito para estudar, o 1º modelo atenderá suas necessidades.

Agora, independente da escolha, o candidato TEM de estudar, e muito, Ética Profissional no Exame de Ordem.

É a disciplina-chave da 1ª fase.