Ela quase morreu, mas a vontade de vencer a OAB foi maior: conheçam a história da aprovação da Drª Laila Prado!

Terça, 7 de julho de 2015

vontade de vencer a OAB 2 Estamos chegando perto da prova da OAB e a ansiedade vai crescendo. Normal, quando o assunto é Exame de Ordem é assim mesmo. Mas para alguns ser aprovado é mais do que uma obrigação: é um desafio pessoal. É um desafio diante dos problemas que enfrentou ou ainda enfrentam. Problemas grandes o suficiente para fazer a prova parecer uma besteirinha. Grandes, mas não o suficiente para fazer com que certas pessoas percam a vontade de vencer. E isso, a vontade de vencer independentemente das dificuldades, faz de verdade a diferença. Nessas horas o emocional é um aliado e não um inimigo. Nessas horas, quando uma dificuldade maior se faz presente, é que podemos ver que o Exame de Ordem não é tão feio assim: tudo está na cabeça da gente. Ontem publiquei o post Você não é responsável pelas expectativas da SUA aprovação que os OUTROS criam e uma das leitoras do Blog, a hoje Drª Laila Prado, escreveu nos comentários a sua história, e, evidentemente, atraiu a minha atenção. Entrei em contato pedindo autorização para publicá-la, pois sei que ela servirá de estímulo para todos que estão se preparando para o XVII Exame. Um exemplo claro onde a força de vontade e o desejo de realizar um sonho são ingredientes essenciais para o sucesso. Confiram:

Fui aprovada na 1ª fase do Exame de Ordem em 2013, e na mesma semana descobri uma doença rara, chamada Vasculite, que me fez perder o movimento das pernas. Entrei no hospital com risco de morte em 70%.

Recebi alta e voltei a sonhar com a 2ª fase, até que na semana da prova a doença saiu das pernas e foi para os rins. Meu médico quando me viu no hospital para ser internada novamente me disse:

"Pois é moça, fim da linha para o exame da OAB"

Pensei nesta frase por uns três dias. Faltando 4 dias para o Exame da OAB eu decidi fazer a prova mesmo sem poder andar (eu sentia os pés parcialmente apenas), mesmo com dores e repleta de remédios (dentre eles o corticóide em dose máxima).

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Pedia para a FGV uma segunda cadeira para apoiar os pés, ela me deu, só que me colocou em um prédio com escadas e sem elevador. Eu literalmente subi degrau por degrau! O fiscal quando viu meu estado disse: "Minha filha como você fará essa prova com estas mãos tão inchadas?" Eu respondi:  "Com Fé!"

Meus familiares, que antes cobravam minha aprovação, ficaram comovidos e até um pouco culpados pelo que eu estava enfrentando, um exame difícil em condições terríveis física e psicologicamente.

Graças a Deus e ao curso CERS eu passei. Minha doença infelizmente a medicina não conseguiu a cura ainda, mas ela tem controle.

Meus pés são marcados de cicatrizes, mas não tenho vergonha, na realidade tenho orgulho, pois me lembram o quanto fui forte em um momento extremamente delicado.

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Hoje sou advogada, trabalho com Direito Penal Militar, terminei este mês minha pós-graduação em Direito Penal e Processo Penal na UCAM e ano que vem vou focar no meu novo objetivo: MESTRADO.

Vida que segue, sonhos que se sucedem e adversidades que são ENFRENTADAS!

Esse é o espírito!

Desejar a aprovação, e se entregar a esse projeto: esse é o caminho!

Parabéns Laila!