"Devo levar ou não dois códigos para a 2ª fase do Exame de Ordem?"

Quarta, 3 de setembro de 2014

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Muito bem jovens, a prova está chegando e os motores já estão sendo aquecidos para ela!

Os motores e as engrenagens também, afinal, ninguém vai fazer a prova sozinho! O vade mecum, aquele velho companheiro de estudos.

Aí vem uma pergunta básica: é preciso levar dois códigos para a prova da 2ª fase?

Na realidade a combinação seria a de um vade mecum regular e um código específico voltado para a disciplina eleita para a 2ª fase.

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Isso é realmente necessário?

E essa é um pergunta relevante por dois motivos:

1 - um código custa algum dinheiro, dois custam mais, e dinheiro não tá caindo do céu para ninguém. Trata-se de um investimento e todo investimento precisa ser sopesado na balança;

2 - Por outro lado, vai que na hora da prova o código não tenha uma norma exigida na resposta. Como faz?

Eu sempre indiquei a necessidade de se levar um vade mecum mais o código específico, não só para assegurar a REDUNDÂNCIA, ou seja, a garantia que nenhum informação fará falta na hora da verdade, como também por isso propiciar um conforto, uma segurança emocional ao candidato.

Na teoria bastaria um código específico de cada disciplina apenas para responder todas as provas.

Mas isso pode não ser efetivamente verdadeiro na hora do vamos ver. Em uma prova de Trabalho, por exemplo, foi necessário resgatar o Código Civil, afora o CPC, que informa subsidiariamente a CLT. Um vade mecum seria fundamental neste momento.

Isto pode - na teoria - acontecer em qualquer disciplina.

Em uma ponderação de valores - custo e oportunidade - a compra de um vade mecum (ou código extra) para gerar a redundância é mais do que justificada, MESMO na hipótese de que ele não seja efetivamente usado na hora da prova. É mais ou menos como a aquisição de um seguro: você faz um para não ter de usá-lo.

Fica a ponderação. A decisão é de vocês.