Crise de confiança durante a preparação para a OAB: Como lidar?

Terça, 26 de junho de 2018

Crise de confiança durante a preparação para a OAB: Como lidar?

Falta um mês e 9 dias para a prova do XXVI Exame de Ordem. Os candidatos estão, em regra, já estudando há algum tempo, outros começaram agora.

De uma forma ou de outra, qualquer um pode enfrentar um problema que atrapalha, e muito, a preparação: uma crise de confiança.

E isso é um problema sério, pois uma crise de confiança gera inércia, ou seja, o processo de estudo tende a parar ou, o que também é bastante negativo, o nível de concentração na hora do estudo tende a cair, gerando um efeito "bola de neve".

Mas o que é, exatamente, uma crise de confiança?

Trata-se de alimentar dúvidas com relação ao futuro, gerando crenças ou expectativas de um acontecimento negativo em torno daquilo que se almeja.

A falta de confiança pode ser resultado de algumas experiências mal sucedidas, ou mesmo pequenos insucessos colhidos em sequência podem também ruir com a confiança. 

A autoconfiança se refere à percepção de ser capaz na realização de uma ou mais atividades. No nosso caso, a crença na capacidade de ser aprovado.

Em regra a crise é detonada em razão da percepção de um grande volume de estudo a ser vencido e de que o tempo não será suficiente, ou mesmo que o estudo não está avançando.

E, creiam-me, essa crise é sentida por muitos, mas muitos candidatos neste momento da preparação, quando falta pouco mais de um mês para a prova.

O que fazer?

Existem duas formas de lidar com esse sentimento, e para ambos é preciso ser um pouco paciente.

Primeiro

Todo sentimento negativo passa. Ter um pouco de paciência com as emoções é fundamental, até para que decisões de natureza definitiva não sejam tomadas em um momento ruim.

Segundo

Em regra o grande volume de contéudo a ser estudado em um lapso de tempo curto gera a sensação de impotência e incapacidade de vencer os estudos.

Aqui a solução é estratégica: focar nos tópicos mais importantes e abrir mão de parte do conteúdo.

A percepção de que o conteúdo não pode ser vencido pode ser controlada com uma restrição ao total a ser estudado, retirando parte das matérias menos importantes.

Mas isso não atrapalharia a preparação como um todo?

Atrapalha, sem dúvida, mas não compromete integralmente. A verdade é que é impossível "abraçar o mundo" com tão pouco tempo de estudo. O correto é assumir que a preparação visa um determinado total de pontos POSSÍVEIS dentro daquilo que está sendo planejado. 

Isso significa dizer que o candidato tem de focar em acertar um mínimo de 47 questões dentre as 80 possíveis.

É pouco, eu sei, mas não é impossível.

Alguém que em um ou mais simulados acerta uns 30 pontos, precisa crescer uns 13 ou 14 pontos durante a preparação. Isso significa dizer que precisa estudar entre 5 a 6 disciplinas em que o desempenho não é legal, MANTENDO o lastro que o levou a acertar esses 30 pontos.

Ou seja: em um mês e 9 dias é plenamente possível focar em 5 ou 6 disciplinas em que o desemepnho não é bom e manter as demais disciplinas que o levou até os 30 pontos dentro de um processo de revisão, para evitar o decaimento da informação.

Resumindo: a situação pode não PARECER boa, mas há estratégia para contornar isso, e contornar de forma eficiente, com a perspectiva de um resultado positivo no dia da prova.

Recomendo muito a aula abaixo:

Os 7 Fundamentos da Aprovação na OAB.

A aula é online e gratuita. Basta se cadastrar no site do Jus21.

Não só aspectos técnicos como também emocionais são trabalhados nesta aula.

Para todos os efeitos, todo estado emocional pode ser controlado, especialmente quando enfrentamos momentos de desânimo.

E ajustes na estratégia, para um projeto mais factível e pragmático, representam em si uma solução.