Controle emocional e gestão do desempenho durante a prova da OAB

Quarta, 29 de junho de 2011

Um dos traços que notabilizam o Exame de Ordem, aumentando ainda mais sua fama, é a ansiedade e o stress que a perspectiva da prova produz nos candidatos.

Eu diria que é algo quase folclórico.

Mas é muito, mas muito real.

Como está o seu emocional para a prova da OAB? Essa pressão decorre basicamente de uma premissa simples: Se o candidato passou 5 anos dentro da faculdade, ele necessariamente tem de saber o Direito e tem de passar na prova.

E essa premissa desencadeia uma série de reações emocionais nos candidatos transformando a prova em um desafio ainda maior.

Na medida em que o término da faculdade vai se aproximando, o Exame de Ordem vai crescendo no imaginário dos acadêmicos (ainda mais agora, pois os estudantes do último ano já podem fazer a prova), transformando-se no 1º grande desafio da carreira.

Naturalmente, o elevadíssimo percentual de reprovações, Exame após Exame, contribui decisivamente para criar uma "aura de temor" em torno da prova da OAB.

E tal percepção não é mera lenda: ela é real!

A Drª Tânia Loricchio, do Departamento de Psicobiologia da Unidade de Medicina Comportamental da UNIFESP, conduziu um estudo sobre os índices de ansiedade e stress pré-Exame de Ordem:

Ansiedade e Stress dos bacharéis em Direito em período de prestação dos exames de classe.

E os dados preliminares desse estudo revelam o forte impacto emocional que o Exame de Ordem desencadeia nos candidatos

Foram analisados 237 bacharéis em Direito inscritos em cursos preparatórios em diversas regiões do estado de São Paulo, com idade entre 21 e 74 anos (32,9 anos, em média), sendo 46% homens e 54% mulheres.

Destes, 80% já haviam prestado o Exame anteriormente, sendo que alguns em mais de uma oportunidade

Desse universo de candidatos analisados, 70% apresentaram sintomas de STRESS, sendo que 41% com níveis de stress mais severos.

No quesito ANSIEDADE, segundo o parâmetro de análise ANSIEDADE-ESTADO (Ansiedade-Estado descreve os sintomas da ansiedade momentânea, relacionada a uma situação presente), a pontuação média foi de 50,5, em um índice com variáveis entre 20 a 80 pontos.

A ANSIEDADE-TRAÇO (Ansiedade-Traço descreve sintomas de ansiedade que persiste, de como a pessoa costuma se sentir) em conformidade com o parâmetro de avaliação semelhante o da ansiedade -estado, a média do universo de candidatos pesquisados chegou a 45,6 pontos, com variáveis do índice também entre 20 a 80 pontos.

Quanto ao parâmetro AUTOCONFIANÇA, a pontuação média foi de 43,5 de de um índice que variava de 20 a 70 pontos.

O estudo revela, sob um aspecto cienfíco, o que já era sabido (e sentido) de forma inata pelos candidatos: O Exame de Ordem mexe com os nervos.

Saibam então que a ansiedade o o stress são aspectos comuns ao processo de submissão ao Exame.

E são muito difíceis de controlar. Muito difíceis mesmo, e não tenho nenhuma dúvida de que o stress e a ansiedade implicam em prejuízo de desempenho na hora da prova.

Quantos e quantos relatos já não li sobre o fraco desempenho de candidatos que ficaram nervosos durante a prova? Quantas pessoas já conheci pessoalmente ansiosas e tensas com a perpectiva do Exame e com medo da reprovação?

E essa é a razão deste post: esboçar uma solução para que o estado de espírito, o medo e a ansiedade não prejudiquem vocês durante a prova.

Achar uma fórmula para se conseguir ficar calmo, com os nervos sob controle e explorar o máximo do potencial cognitivo durante a prova, sem os reveses que o stress e a ansiedade impõem é uma tarefa virtualmente impossível.

Quantos textos motivacionais já não escrevi antes de uma prova, tentando dar uma força para os candidatos? Um monte! Assim como também já vi inúmeros textos dessa natureza em outros sites e blogs. Afinal, essa percepção é de todos, e a  tentativa para motivar os candidatos é parte integrante do Exame de Ordem.

Mas escrever textos, dizer que tudo é possível, que o medo deve ser deixado de lado são soluções com limitada eficácia.

Ali, na hora da verdade, é só o candidato e a prova.

Como já disse, tenho a convicção do real prejuízo que o medo, o stress e ansiedade causam aos candidatos, e palavras de incentivo e conforto têm limitada eficácia.

Porque esse estado emocional em específicos não é alterado com o simples acionamento de um interruptor: O processo de stress é contínuo e persistente pois segue a própria dinâmica do Exame: uma série sucessiva de eventos.

Claro! Se uma pessoa está triste e ansiosa e ganha na megasena, ficará em um estado de alegria irradiante de um instante para outro. Não pode ser diferente.

Mas no Exame de Ordem os eventos não permitem essa súbita transformação do estado de espírito. Somente com o resultado final que o espírito do candidato enfim se liberta. Se for aprovado, claro!

Se reprovar, aí a depressão e o desânimo se instalam...

Essa é a realidade.

E quem são esses que conseguem fazer a prova sem ter o espírito abalado? Como eles conseguem essa tranqüilidade?

Acredito que uma aqueles capazes de não sofrer durante o Exame possuam alguns predicados capazes de lhes assegurar a desejada tranquilidade para enfrentar o desafio.

Sem excluir outros fatores, julgo que os elencados abaixo são responsáveis pela realização de uma prova com tranqüilidade e bom controle emocional:

1 - Indiferença com o resultado

A prova não representa nada de relevante para o candidato em termos do presente ou do futuro. Não existem cobranças internas ou externas que o abalem.

2 - Extrema confiança com os próprios conhecimentos

O candidato está muito preparado, guardando grande confiança no que sabe, retirando desse fator sua tranquilidade. Eu diria que é a tranquilidade real.

3 - Forte estrutura emocional

O candidato já é uma pessoa madura (independente da idade) e consegue situar o resultado e as perspectivas do Exame sem se abalar com eventuais consequências negativas.

4 - Ignorância do que é a prova

Essa situação deve ser raríssima, mas a escrevo por que é uma probabilidade. O candidato não faz a menor ideia do que é o Exame de Ordem e sua complexidade e acha que tudo dará certo.

Não excluo outras possibilidades, mas em princípio essas foram as que me ocorreram.

Pois bem, e quais fatores influenciam negativamente no psique dos examinados? O que perturba a maioria dos candidatos?

1 - Cobrança externa (família, amigos, emprego e sociedade)

Talvez este seja o principal fator a abalar o emocional de qualquer um que faça a prova. A cobrança do meio social.

Uma vez recebi um e-mail de uma candidata reprovada no Exame 2010.2, já casada e mãe de família, cujo o marido se disse decepcionado com ela em razão da reprovação.

Foi um mail muito denso, onde esta candidata descreveu suas muitas angústias face a situação.

Noutro, uma candidata, também casada e mãe de família relata como o Exame de Ordem destruiu sua paixão pelo direito. Ela já fez o Exame 8 vezes e hoje sente-se frustrada, envergonhada diante dos filhos, do marido, tendo inclusive se afastar de alguns por medo de que estes perguntem sobre o Exame.

Dois exemplos de e-mails que recebo. Situações comuns a inúmeros candidatos e exemplos do potencial destruidor que a cobrança familiar pode produzir.

E quantos estagiários, prontos para serem contratados pelo escritório onde trabalham, sucumbem ante o temor de não passar na prova e perder a oportunidade de emprego?

Lembro-me uma vez em que estava em um restaurante, não muito cheio no horário, e ouvi a conversa entre 3 advogados, onde uma comentava exatamente a reprovação do estagiário pela 2ª vez:

"reprovar na 1ª vez não tem problema, na 2ª já não é legal e na 3ª ele não ficará mais conosco".

Quantos donos de escritório não pensam assim?

E como somos criaturas que desenvolvem em torno de nós mesmos relações complexas com a sociedade, é muitíssimo difícil criar uma barreira emocional para nos tornar imunes à cobranças.

É muito difícil.

2 - Cobrança interna do próprio candidato

A cobrança pessoal é tão ou mais forte do que a cobrança externa. O "eu" do candidato, seus sonhos e projetos em ação para sabotar a paz de espírito.

Lembro-me quando foi a minha vez de fazer a prova. Ser aprovado era uma verdadeira paranóia.

Curiosamente, não sofri nenhuma pressão externa, mas a interna foi terrível.

Estudar, estudar e estudar, sem pensar em rigorosamente mais nada. Essa foi a pressão que criei para mim mesmo, só quebrada no dia em que passei na 1ª fase da prova, quando sai com os colegas e bebemoramos juntos. Afora isso, um pressão constante pelo resultado positivo.

Não sei se é um defeito em algum parafuso da minha cabeça, mas a sucessão de pensamentos relacionados com o Exame na época poderiam tranquilamente serem classificados como obsessivos.

E isso não é nada bom.

Infelizmente esse tipo de pensamento e preocupação recorrentes são de difícil controle, e por certo é experimentado por muito e muitos candidatos. Só um monge budista, com um bom tempo de prática consegue controlar pensamentos recorrentes dessa natureza.

Não é o meu caso, e provavelmente o de muitos de vocês.

3 - Medo

O medo é um processo interno, pessoal. E o medo tem correlação com o sentimento de segurança.

Uma pessoa insegura pode criar um estado mental altamente prejudicial, nocivo a si mesmo.

E sim, a perspectiva da prova também gera medo. Muito medo.

O medo do fracasso.

E o medo gera a tão falada ansiedade e o indesejado stress, objetos do estudo da Drª Tânia Loricchio.

E como vencer o medo, a ansiedade e o stress?

Bom, a solução óbvia é retirar do caminho as causas geradoras  do medo, da ansiedade e do stress.

O problema reside no fato de que a principal causa, o Exame de Ordem em si, só é "retirável" como causa uma vez superado.

Não serve como solução.

Retirar a pressão da sociedade e a pressão interna então?

Não temos como controlar fatores externos. No máximo, talvez isolá-los, o que operacionalmente é algo para lá de complexo.

Amainar a pressão interna? Seria fácil se fosse uma simples questão de vontade. Mas não é.

Certos fatores independem da vontade. Simplesmente são sentidos e não conseguimos controlá-los.

Trabalhar a motivação então?

Sim, muito se faz sob o aspecto motivacional.

Vejam alguns posts que escrevi com essa abordagem:

No domingo, DETONEM com a prova da OAB!!

A hora da prova

A intenção é a melhor possível. Motivá-los ao máximo para fazerem o melhor possível na hora da prova.

Existe uma infinidade de textos e escritores com esse propósito, seja para o Exame de Ordem, para concursos ou mesmo para a vida.

É o ramo da auto-ajuda.

E funciona?

Em certa medida sim. Mas tem eficácia limitada.

E o tem porque a fonte de motivação é externa. Claro, os preceitos podem ser internalizados, mas lidar com as circunstâncias geradores do stress e da ansiedade trabalhando não só os estímulos negativos como também as fontes de motivação envolvem uma série de reflexões de muito trabalho interno, e tudo isso, sem uma considerável ajuda da experiência, são elementos que demandam tempo.

Afora o fato de que a auto-ajuda as vezes não convence nem um pouco.

Tem quem goste, tem quem abomine, por achar que é picaretagem.

Como eu disse, creio que tem um valor, mas também creio em uma eficácia limitada.

Enfim...

Como fazer para evitar que o aspecto emocional prejudique o desempenho durante a prova? Que a mente não seja prejudicada pela tensão?

Reflito sobre isso faz algum tempo, e talvez a solução não esteja em combater as causas, tal como a auto-ajuda pretende, e sim combater os efeitos, INDEPENDENTE do estado emocional do candidato.

Pois, se não é possível combatar os efeitos negativos da ansiedade, exatamente por não conseguir superá-la, a solução resida em evitar que os efeitos da ansiedade prejudiquem o desempenho durante a prova.

Tenso, nervoso e estressado o candidato ficará, mas, ainda assim, acredito que a condição psicológica negativa possa ser debelada e não prejudique o candidato na hora da verdade.

Como?

Conhecendo e trabalhando as consequências do nervosismo.

E quais são, durante a prova, as consequências do estresse, do nervosismo e da ansiedade?

1 - Interpretação equivocada do enunciado;

2 - Pressa na resolução do problema;

3 - "Branco" ou  esquecimento do conteúdo;

4 - Dúvida relevante e aparentemente insuperável entre assertivas;

5 - Desespero com a percepção de que se está fazendo uma péssima prova.

E como trabalhar para superar esses efeitos negativos?

Vamos ponto por ponto:

1 - Interpretação equivocada do enunciado

Vamos partir da premissa de que o candidato está naturalmente nervoso. Esse premissa vale para todas as situações.

Um dos problemas do nervosismo é interpretar de forma equivocada o que a banca quer.

Isso é fatal.

Não falo aqui da pressa em ler o enunciado, que será tratado logo abaixo. Falo de compreensão de sentido, do que efetivamente a banca quer com a pergunta e, consequentemente, com a resposta.

A leitura do problema deve ser feita lentamente, as etapas do enunciado, como um todo, deve ser feita de forma pausada, para depois a leitura do problema ser feita de uma só vez.

ENTENDAM exatamente o que é a pergunta.

Depois, procure a resposta correta.

Veja que a leitura com completa compreensão de sentido independe do estado emocional do candidato. Ela depende da atenção emprestada ao texto e do estabelecimento do conhecimento prévio para identificar qual a resposta é a mais adequada.

Leia de forma lenta para entender o que é pedido. Tenha certeza de que entendeu o enunciado.

2 - Pressa na resolução do problema

A pressa na resolução do problema quase se confunde com se interpretar incorretamente o enunciado.

Mas são coisas distintas.

É certo que a prova dura pouco (5 horas passam voando) mas a pressa em resolvê-la, motivada por um estado de ansiedade, pode acarretar em uma série de problemas.

A leitura deve ser feita em um ritmo que assegure a exata compreensão do sentido. Não muito lenta, por certo, pois o tempo total é limitado.

Se você não faz a menor ideia da resposta, pois não detém o conhecimento exigido na pergunta, ignore-a imediatamente. Ganhará tempo com isso.

De toda forma, não se precipite em responder. Exerça o controle sobre o tem de leitura e o tempo dedicado a escolha da resposta.

E lembrem-se que agora o fator tempo talvez seja mitigado com a redução do número de questões de 100 para 80. Esse e um elemento novo e, em princípio, benéfico aos candidatos.

3 - "Branco" ou  esquecimento do conteúdo

O famoso "branco", ou o lapso de um conhecimento que se julgava possuir, não é algo incomum.

E certamente pode levar ao desespero.

O esquecimento pode ser elidido se ao candidato parar tudo o que está fazendo e dar um pouco de tempo para si mesmo, visando a composição da calma.

O "branco" é um sintoma do nervosismo. Para evitá-lo, o ideal seria conquistar alguma confiança. Para conquistá-la, comecem a prova escolhendo a disciplina que vocês julgam ser a mais fácil, a que vocês melhor dominam.

Depois continuem resolvendo a prova indo das disciplinas mais fáceis para as mais difíceis. Esse processo tende a minimizar tensões, pois o candidato percebe que está conseguindo avançar na resolução dos enunciados e tem a impressão de que está indo bem no início. Isso gera o sentimento de segurança capaz de elidir um esquecimento oriundo de lapsos causados pelo nervosismo.

Caso o "branco" mesmo assim ocorra, TENTE manter a calma. Pare de resolver a prova e procure respirar fundo. Após um tempinho, volte a resolver as questões, lendo tudo muito devagar, bem devagar mesmo, buscando estabelecer as diferenças entre cada assertiva oferecida. Por que elas são diferentes? Qual delas oferece uma solução mais lógica à pergunta?

Busquem com calma a informação até conseguir superar o lapso.

4 - Dúvida relevante e aparentemente insuperável entre assertivas

Não tenham a menor dúvida: nervosos ou não, essas dúvidas irão aparecer várias vezes durante a resolução da prova. O candidato que não tiver nenhuma dúvida na hora de responder ou tira zero ou está próximo de resolver corretamente as 100 questões.

O problema de se defrontar com uma dúvida aparentemente insuperável entre duas assertivas está em dedicar um tempo desnecessário para achar a solução, enervando-se com isso.

NÃO percam tempo!

Não sabe a resposta de plano, após ter completa compreensão de sentido do enunciado e das respostas, passe para a próxima pergunta, tendo o cuidado de anotar quais as assertivas provavelmente são as verdadeiras, para, DEPOIS de resolver tudo o que sabe, voltar para aquela questão e enfim tentar resolvê-la.

NÃO CHUTEM!!!

Chutar, ou escolher aleatoriamente uma resposta, é assumir que não se sabe o conteúdo.

Cada questão guarda, mesmo que minimamente, uma lógica jurídica. Procurem essa lógica na resposta.

A probabilidade de sucesso com um chute é de 25% por questão. Não só estatisticamente é um percentual baixo como também deve ser considerado dentro do universo de questões a serem chutadas. E o desempenho pode ser péssimo.

Se vocês não possuem dons mediúnicos ou clarividência, não chutem!

5 - Desespero com a percepção de que se está fazendo uma péssima prova.

Caso o candidato chegue ao ponto do desespero, pouco pode ser feito. Muito provavelmente sucumbirá.

E sim, casos de desesperam acontecem.

Aqui temos dois pontos importantes a serem considerados.

O primeiro é que o candidato precisa ser honesto consigo mesmo. Estudou? Não? Não tem o direito de se desesperar. O resultado ruim tem como causa sua própria inércia e falta de vontade. Não é na hora da prova que o desejo de passar de repente aparece. Ele precisa aparecer antes, e o estudo é a manifestação desse desejo.

Estudou e está nervoso? Então siga os passos acima e NÃO se desespere.

O segundo ponto tem a ver com a preparação na véspera da prova. Muitos me perguntam se compensa estudar na sexta ou no sábado.

Não existe uma resposta certa para essa pergunta. Estudar no sábado pode ser bom, não estudar também.

Segue a minha dica: não estudem!

Não estudem exatamente para ocupar vossas mentes com algo muito importante: a concentração.

Na véspera da prova concentrem-se. Pensem na prova, como vão abordá-la, afinem a estratégia de resolução (escreverei sobre isso na época da prova), mentalizem as dicas acima caso o nervosismo apareça e trabalhem muito o emocional.

Em suma, entrem no clima da prova. Estamos quase lá!

Lembrem-se de que as dicas acima não são exaustivas. Outras podem ser criadas.

Tenham em mente TAMBÉM de que as dicas acima pode não surtir efeito nenhum, afinal, elas servem para combater o efeito e não a causa.

O ideal é não ficar nervoso!

Por isso é importante se concentrar. Para se achar o foco, um ponto de equilíbrio onde a razão pode encontrar seu sustentáculo e a prova passe a ser novamente o que ela efetivamente é e nunca vai deixar de ser: uma prova, e não um monstro.

As dicas deste post são alternativas. Tratem-as como tal.

E lembrem-se: O fracasso não define ninguém, pois ele não é permamente.

A persistência e a vontade de lutar, sim.

Faltam 18 dias para a prova.