Quarta, 16 de maio de 2012
Na última segunda-feira o Conjur publicou uma matéria sobre o processo eleitoral da OAB e o desejo de um grupo de advogados influentes de modificar a estrutura eleitoral dentro da Ordem, democratizando as eleições para presidente do CFOAB:
Conselheiro diz que contas da OAB não passariam no TCU
A afirmação do conselheiro federal Carlos Roberto Siqueira Castro foi muito contundente. Como vocês sabem, a OAB não presta contas para nada e nem ninguém, exceto seus próprios órgãos internos.
O argumento é de que a Ordem não pode ter suas atividades e seu papel na sociedade atrapalhados ou restritos por outros entes, passíveis de serem criticados em sua operacionalidade pela OAB quando for necessário.
A pergunta é: a independência da Ordem seria maculada por algum tipo de sistema de controle externo das suas finanças?
Vocês, advogados e futuros advogados poderiam perfeitamente refletir a fundo sobre essa questão levar esse tema atuais candidatos em todas as seccionais.
Outro ponto interessante na matéria acima é o desejo de eleições diretas para o Conselho Federal.
Não faz nenhum sentido, nenhum mesmo, não podermos votar para presidente do Conselho Federal. A eleição direta é simplesmente um paradoxo.
Ponto! Paradoxo, sem maiores ilações.
Aliás, um ponto da matéria merece um destaque aqui:
"Ao defender campanha feita junto à categoria, Vasconcelos mostrou a necessidade de os candidatos assumirem compromissos com a classe, o que hoje não ocorre. ?Hoje, só quem sabe destes compromissos, no máximo, é o presidente, é o conselheiro federal. O resto da advocacia não sabe nada do que está acontecendo?."
Isso é um fato: a categoria é alienada do que acontece dentro da OAB.
Está na hora dessa lógica oligárquica acabar.
Apoiem candidatos comprometidos com as eleições diretas.
Aliás, falando nisso, vejam também esta outra matéria publicada hoje também no Conjur sobre as receitas da OAB/SP: Arrecadação da OAB-SP aumenta, mas despesa também