Segunda, 13 de junho de 2022
Certa vez recebi uma mensagem de uma seguidora do perfil no Instagram do Blog - @blogexamedeordem - com o questionamento abaixo:
Antes das orientações, um ponto importante: é POSSÍVEL sim majorar a nota o suficiente para ser aprovado mesmo com uma pontuação média nos simulados abaixo dos 40 pontos.
Estamos a 3 semanas da prova e esse tempo ainda permite ao candidato desenvolver um trabalho que eleve sua pontuação média.
Mas é preciso ser cirurgico nas ações, pois não há margem nenhuma para desperdício de tempo daqui até o dia da prova.
Primeiro, antes de qualquer outra coisa, é preciso chamar a atenção para um ponto: o foco e a consistência na resolução dos simulados.
No ano passado escrevi sobre uma aluna do Jus21 que fez 3 simulados e tirou, na sequência, 31, 39 e 35 pontos.
Falando nisto, está liberado o nosso simulado para o XXXV Exame de Ordem. Só se cadastrar na Mega Revisão:
Ela se desesperou e entrou em contato comigo, exatamente para ver onde estava o problema, pois uma preparação efetiva permite que o candidato acumule conhecimento ao longo do processo de preparação e majore sua pontuação média.
Após nossa conversa, a pontuação dela, na resolução da prova do XXV Exame, pulou de 35 para 52 pontos! Vejam o mail que ela me enviou:
O que gerou um upgrade tão grande na nota após uma sequência de simulados com uma pontuação ruim?
Esse é um primeiro ponto a ser considerado na hora de se fazer um simulado. É preciso se certificar que a pontuação nos simulados não é somente o resultado de uma forma equivocada de se resolver as questões.
Esse é o primeiro ponto.
O segundo está em se trabalhar da forma correta a preparação considerando não só a nota baixa nos simulados como também o pouco tempo restante.
Vejamos peso de cada disciplina na prova objetiva da OAB:
Vamos partir da premissa que a pontuação média deriva do domínio de um rol específico de disciplinas.
Essas disciplinas são aquelas que o candidato sempre vai bem, ou seja, aquelas que compõem os 35/36 pontos da nossa candidata acima, por exemplo.
Essas disciplinas em que o candidato consegue manter uma média elevada de acertos deverão entrar apenas no modo de revisão: elas não serão mais objeto de novo estudo, mas tão somente de revisão, de manutenção.
O porquê disto é simples: vocês não conseguirão majorar a pontuação em disciplinas em que a média de pontuação já é alta. Não há margem para o crescimento nelas.
Descartem também todas as disciplinas com apenas duas questões na prova, EXCETO Direito do Consumidor e ECA. Mas essas duas últimas só serão estudadas na última semana antes da prova, junto com Ética Profissional, que agora também fica só para a reta final.
Agora olhem a tabela abaixo:
Dessas disciplinas, identifique, escrutinando os simulados já feitos, quais vocês estão PIOR. Destas, escolham as 5 ou 6 em que o desempenho está bem ruim.
Feita a escolha, a partir de agora essas disciplinas serão o arroz com feijão da vida de vocês.
Entendam: se o desempenho é ruim em um conjunto de disciplinas, logicamente que a pontuação média nelas é baixa. Se a pontuação é baixa, a MARGEM de crescimetno em termos de pontos é a maior possível dentro do conjunto total de questões de forma a prova.
Ou seja, aí reside a margem perfeita de crescimento da pontuação média. E é aí que está escondida a aprovação.
"Ah, mas eu tenho dificuldades com algumas dessas disciplinas!"
Sim, este é um problema, mas a baixa pontuação deriva em parte desta dificuldade, e é algo que terá de ser, neste momento, enfrentado.
NÃO EXISTEM SOLUÇÕES MÁGICAS OU CONFORTÁVEIS!
Ou vocês atacam os pontos fracos, enfrentam as dificuldades, ou não terão a majoração média da pontuação.
Chegou o momento de fazer frente a essa questão, e isso em nome da aprovação.
Não tenham também nenhum medo em descartar disciplinas neste processo. Não é mais possível esgotar tudo. A preparação agora é estratégica, ou seja, focada no que de fato pode render muito em pouco tempo.
Agora não há mais espaços para arrependimentos ou recomeços. Tenham fé na própria decisão e sigam em frente.