Terça, 29 de setembro de 2015
E também o último, o XVII:
Beleza! O candidato vai para a repescagem da prova seguinte e também ainda pode se inscrever na prova da 1ª fase também do Exame seguinte?
Exato!
Aí vem o pulo do gato!
Se essa regra do edital for mantida agora no XVIII (é quase certo que vai) o candidato que por ventura reprovar na atual 2ª fase (do XVII), poderá se inscrever na 1ª fase do XVIII e, se aprovado, fará a 2ª fase do XVIII (garantido pela repescagem) e ainda, SE PASSAR na prova da 1ª fase, já garante para si a repescagem no XIX Exame.
Ou seja: quem ficar para a repescagem do XVIII pode, fazendo a prova da 1ª fase novamente, buscar uma proteção caso venha a reprovar na repescagem, se garantindo na próxima repescagem.
Dessa forma, a repescagem deixa de ser a "última chance" e pode ser assegurada até o candidato ser finalmente aprovado.
Claro, ele precisaria ser aprovado na 1ª fase para tanto (e pagar a inscrição, obviamente). Mas quem passou pela 1ª fase uma vez pode passar outra, não é?
E isso na prática tem acontecido?
Sim! Alguns candidatos já estão adotando esse "hack" para garantirem a continuidade no Exame.
Mas voltar a estudar para a 1ª fase não atrapalharia os estudos específicos para a repescagem?
Mais ou menos...
Depois da reprovação na 2ª fase até a prova da 2ª fase seguinte o candidato tem um tempão para se preparar. Praticamente 4 meses só para a prova da 2ª fase. Dá para conciliar os dois sem problemas. Ademais, o foco será a prova da repescagem, por óbvio. A preparação para a 1ª fase ficaria adstrita a pequenos intervalos de tempo e mais focada em revisões e uma preparação na véspera.
Caso essa opção seja adotada, o início dos estudos para a repescagem, de toda forma, deveria ser antecipado o máximo possível (como deve ser independentemente de adotar o "hack" ou não) para com antecedência esgotar o conteúdo e o candidato poder se dedicar ao máximo ao treinamento de peças e questões pura e simples, já com o conteúdo todo fixado na cabeça.
Aliás, isso é uma regra elementar: quanto antes os estudos tiverem início, melhor.
"Mas Maurício, compensa fazer isso?"
Não sei...isso aí é uma ponderação bem particular. Não estou dizendo para vocês adotarem isso, mas apenas mostrando que é possível fazer.
A partir daí cada uma adota o procedimento que julgar mais conveniente.
Ao menos pensem nisto!
E, claro, hackear algo não é necessariamente sinônimo de facilidade. Aqui, no caso, é uma opção estratégica.