Quarta, 1 de junho de 2011
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, recebeu hoje (01) em seu gabinete uma comitiva de juristas especializados em Direito Militar que pleiteou à entidade a inclusão de questões relativas a essa matéria nas provas do Exame de Ordem, aplicado pela OAB aos bacharéis que pretendem exercer a advocacia.
Na ocasião, a comitiva - tendo à frente os presidentes das Comissões de Direito Constitucional e de Direito Militar da OAB de São Paulo, respectivamente, Dircêo Torrecillas Ramos e Evandro Fabiani Capano -, entregou a Ophir um exemplar do livro "Direito Militar - Doutrina e Aplicações", juntamente com uma carta do presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D"Urso, reforçando a solicitação de inclusão do Direito Militar como tema do Exame de Ordem e das grades curriculares das faculdades de Direito. Participou também da comissão a ministra do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Teixeira Rocha, que apóia o pleito.
O presidente nacional da OAB declarou sua simpatia diante do pedido apresentado pelos advogados e professores de Direito Militar, informando que encaminhará a questão à análise das Comissões de Exame de Ordem e de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB. Ophir salientou ainda que a entidade é sensível à importância do Direito Militar, matéria que ficou "estigmatizada" pela ditadura militar e cujo ensino é hoje optativo nas faculdades. O consenso na reunião foi de que as faculdades passarão a contemplar essa disciplina em suas grades, caso ela seja incluída entre as questões do Exame de Ordem.
Fonte: OAB Federal
? Vocês que fazem parte dessa massa, Que passa nos projetos, do futuro ? É duro tanto ter que caminhar ? E dar muito mais, do que receber. ? E ter que demonstrar, sua coragem A margem do que possa aparecer. E ver que toda essa, engrenagem? ? Já sente a ferrugem, lhe comer.
Eh, ôô, vida de gado ? Povo marcado, ê ?Povo feliz Eh, ôô, vida de gado ? Povo marcado, ê Povo feliz?
(Zé Ramalho)
Pois é moçada, vocês aí rezando e as assombrações vão só aparecendo.
Fico imaginando como mais uma disciplina seria encaixada no Exame diante da perspectiva, agora, de efetiva redução no número de questões da prova prática.
Isso sem considerar, é claro, que a disciplina Direito Militar não é assim exatamente parte do cotidiano dos operadores do Direito, exceto, naturalmente, daqueles que militam na área.
Obviamente se trata de um lobby para que escritores especializados e editoras tenham mais do que vender para vocês.
Essa proposta, com todo o respeito, é completamente descabida, inadequada e, principalmente, inoportuna.
Vamos cantando então...
Eh, ôô, vida de gado ? Povo marcado, ê ?Povo feliz