Quarta, 29 de março de 2023
"Quantas vezes você já fez a prova da OAB?" Essa é uma pergunta desagradável que tem o condão de despertar tão somente reações negativas em quem ainda não conseguiu passar no Exame de Ordem.
E sim, para muitos, ou para praticamente todos, trata-se de um grande peso.
Vou aos locais de prova da OAB desde 2007, tendo deixado de ir talvez umas duas vezes ao longo de todo esse tempo. Sempre, sem exceções, é possível reencontrar pessoas que voltam a fazer a prova.
Me cumprimentam na primeira vez, na segunda, na terceira já não puxam muito papo e daí em diante, quando me veem, mudam de direção, abaixam a cabeça e entram logo no local de prova. Isso ocorre em função da vergonha de não conseguir passar.
Obviamente é algo que dói, que incomoda e que, acima de tudo, gera uma percepção ruim sobre si mesmo, sobre as próprias capacidades e o próprio futuro.
Pior: é um peso que acaba sendo levado para a prova. Cada nova edição do Exame passa a representar um monstro novo a ser enfrentado, e isso vai se acumulando até o ponto em que muitos desistem.
Sim! O peso da reprovação é carregado por muitos candidatos, e esse peso atrapalha objetivamente a preparação de todos eles.
Uma ou duas reprovações até podem ser assimiladas e vistas como parte do processo. Já a partir da 3ª, quando a epopéia da aprovação praticamente completa um ano (3 edições = 1 ano) o peso da responsabilidade e das cobranças acaba se impondo.
Como lidar com isso?
Como lidar com a descrença em si mesmo?
Da minha experiência no Exame de Ordem, especialmente sobre a forma como os estudantes se preparam, posso afirmar com muita segurança que a maior parte das reprovações guardam correlação com a metodologia de estudo do que propriamente com a capacidade cognitiva de qualquer candidato.
Traduzindo: a maioria não sabe estudar.
Dos relatos que tenho colhido chegue a conclusão de que o grande mal que aflige os candidatos que entram em uma sequência de reprovação é o uso de metodologias e estratégias de estudo equivocadas.
Infelizmente a maioria não acorda para a velha fórmula "mesmo método, mesma resposta", achando, muito das vezes, que estudar mais é o suficiente.
E estudar mais não significa nem estudar melhor e nem estudar de forma eficiente.
E os resultados acabam por gerar uma descrença em si mesmo, quando o processo de aprendizagem, quando bem feito, necessariamente oferece respostas.
E como saber se um método de estudo é eficiente?
Simples: o candidato tem de ter a capacidade de lembrar a informação que estudou anteriormente a qualquer momento, seja no dia anterior ao estudo, seja 3 semanas depois.
Mas para isto, o método de estudo está na raiz da preparação.
Não é uma questão de inteligência ou capacidade, mas sim da forma como se estuda e da forma como se avalia o processo de preparação.
E como se estuda para a Ordem?
Não existe uma resposta pronta e acabada para esta pergunta, em especial porque as pessoas têm formas potencialmente distintas de apreender conteúdo.
Uma metodologia útil para um estudante não seria tão eficiente para outro.
Mas o ponto é: qual é a melhor metodologia de estudo para quem já reprovou várias vezes no Exame?
Uma certeza: NÃO é a mesma utilizada até agora por quem já reprovou.
Se a mesma metodologia produziu um mesmo resultado, um resultado distinto só será obtido se uma nova metodologia de estudo for usada.
Não falo aqui em estudar mais, e sim em estudar de forma diferente!
O método GPS OAB tem tudo o que você precisa para ser aprovado no Exame de Ordem. Ele é consistente de verdade e entrega o que o examinando precisa: retenção do conteúdo!
É isso que faz diferença na prova.
E fica a dica: se bem executado, a aprovação vem!
Quem já enfrentou algumas reprovações precisa, NECESSARIAMENTE, reformular a forma como estuda ANTES de tirar quaisquer conclusões sobre a própria capacidade cognitiva.
Não existem vagas no Exame de Ordem, nem limite de aprovação. Tudo depende, exclusivamente, do próprio candidato e de um estudo consistente.
Nesse caminho, é claro, é necessário consultar fontes e se orientar. Ninguém nasce sabendo, e aprender a aprender é algo real e capaz de produzir resultados muito, mas muitos consistentes.