As estatísticas finais de um Exame de Ordem para se esquecer

Quarta, 8 de março de 2017

As estatísticas finais de um Exame de Ordem para se esquecer

Apenas, e tão somente apenas 1002 candidatos se deram bem com os recursos. Somente a FGV tem o número exato de recorrentes, mas não deixa de assombrar que tão poucos recursos efetivamente mereceram ser providos.

Poucos candidatos, portanto, viram reconhecido pela banca o direito de serem aprovados.

A tônica do Exame, ao menos na parte recursal, é a de não ter de depender dos recursos, tanto na 1ª como na 2ª fase. A probabilidade de se dar bem depois é bem reduzida, e as estatísticas não me deixam mentir.

De toda forma, o XXI Exame de Ordem é uma edição a ser esquecida. A primeira fase foi uma bomba (a 2ª pior de todos os tempos, segundo minha percepção) e um resultado de 2ª fase absolutamente patético, com uma pisada de bola homérica por parte da FGV ao misturar os espelhos da reaplicação de Porto Velho com o espelho específico do XXI Exame.

O tamanho da lambança!

Já deu! A era FGV tem de chegar ao fim!

Vamos torcer para o XXII Exame, que terá sua primeira prova em pouco mais de 3 semanas, não siga pelo mesmo caminho.

Foram aproximadamente 120 mil candidatos inscritos no XXI Exame de Ordem. Com a divulgação da lista de aprovados descobrimos quando foram aprovados na prova objetiva: 20.510 examinandos.

Isso deu um percentual aproximado de 17,09% de aprovação ainda na 1ª fase. Se a média histórica do Exame de Ordem na era FGV, contando com as duas fases, é de 18,5%, então a prova da 1ª fase foi bem mais complicada do que a média.

Considerando os examinandos oriundos da repescagem passada (18.759), tivemos um total de 39.269 candidatos na 2ª fase.

Com a divulgação da lista na última terça-feira tivemos 18.137 aprovados. Agora, com os 1.002 aprovados após os recursos, temos 19.139 aprovados finais no XXI Exame, o que dá 15,94% de aprovação considerando o total de inscritos, e 48,73% de aprovação considerando o total na 2ª fase.

E assim termina o XXI Exame de Ordem: uma edição triste, feita para ser esquecida.