Quarta, 7 de novembro de 2018
Em apenas 11 dias vamos conhecer como será mais uma edição da prova objetiva da OAB.
E a grande pergunta é: a prova será mais fácil ou mais difícil do que as anteriores?
Eu tratei sobre a PERSPECTIVA sobre como poderá ser essa futura prova no link abaixo:
Mas, tecnicamente falando, existe uma forma de se avaliar que pode dar uma visão MUITO consistente sobre como será o desempenho na próxima prova, mesmo que ela venha bem difícil.
Trata-se de resolver as provas do XXI e XXIII Exames.
Gabarito da prova do XXI Exame de Ordem
Gabarito da prova do XXIII Exame de Ordem
Não estou falando de duas provas aleatórias quaisquer, mas sim das piores provas do Exame de Ordem de todos os tempos.
Foram as edições com piores desempenhos estatísticos dentre todas as provas, tanto da FGV como também do tempo do Cespe.
E é EXATAMENTE por isso que elas são, sem a menor sombra de dúvida, um grande marco teórico para a avaliação de qualquer candidato.
Quem as resolver e conseguir superar os 40 pontos tem grandes chances de repetir a façanha na futura prova do XXVI Exame de Ordem, a ser aplicada no próximo dia 18.
A primeira fase do XXIII foi a pior de todos os tempos, com uma aprovação pífia de 13,35%, ou seja, 86,65% de reprovação.
Já a primeira fase do XXI foi só terceira pior prova de todos os tempos, com 17,09% de aprovação (estatísticas exclusivas do Blog), contando com 2 anuladas de ofício. Se não fossem as anuladas, teria sido pior do que a do XXIII.
E qual é a ideia envolvida em resolver essas duas provas?
Agora, faltando 11 dias para a prova, é a de verificar de forma consistente se o preparo efetuado até aqui foi de fato consistente, forte o bastante para dar a convicção de que a aprovação não escapará na 1ª fase do XXVII.
Mas se o desempenho não for bom ao resolvê-las?
Aqui fazemos três considerações:
1 - Vocês devem considerar que essas duas provas foram das piores já aplicadas, o que não significa que a próxima prova será exatamente no padrão delas.
2 - Existe o risco (real) de um resultado negativo assustar o candidato, e mesmo desmotivá-lo. Logo, é necessário ter um mínimo de segurança emocional para fazer isso e ENTENDER de que resultados podem ser relativisáveis, e que um mesmo desempenho ruim não será necessariamente o mesmo desempenho no dia da prova;
3 - Um eventual resultado negativo tem SEMPRE um lado positivo: apontar as deficiências! E fazer essa descoberta, nesse momento, seria algo muitíssimo interessante. Nesses 11 dias é possível revisar o conteúdo em que o desempenho não foi legal nessas duas provas, e, com isso, providenciar uma melhoria de desempenho onde exatamente interessa: na prova do XXVII.
Sempre considero que é melhor ir plenamente consciente do próprio potencial para a prova do que esconder de si mesmo a realidade. O candidato que estuda e treina de forma estratégica NÃO foge da realidade e nem mascara o próprio desempenho. Ele ataca os problema para poder melhorar de forma objetiva o seu desempenho final.
Eu acrescentaria também para a avaliação de vocês as questões de Ética, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho do XXV Exame de Ordem:
Gabarito da prova do XXV Exame de Ordem
Isso porque as questões de Trabalho e Processo do Trabalho estão atualizadas com a reforma trabalhista e também porque as questões de Ética desta última prova foram ESPECIALMENTE difíceis. Tão difíceis que jogaram a pontuação média dos candidatos para quase metade do que eles usualmente fazem.
Ou seja, o nivelamento e avaliação feitos por cima, sem máscara e nem ilusões.
Se o objetivo de vocês for o de buscar eventuais falhas e, com isso, aprimorar a preparação nesta reta final, essas duas provas são o teste final.
Aproveitem e inscrevam-se na MEGA Revisão.
A MEGA Revisão vai ajudá-los a melhorar nos pontos fracos nesta momento decisivo!