Quinta, 12 de novembro de 2020
Estou acompanhando a questão do apagão de energia elétrica no Amapá, situação séria que tem inviabilizado a realização das atividades mais corriqueiras no estado.
Quando a crise iniciou eu imaginei que a solução viria rapidamente, mas isto não aconteceu.
O estado está há 10 dias sem o fornecimento regular de energia. A população do Amapá tem vivido, desde a terça-feira da semana passada, um drama pela falta de energia.
O serviço sendo retomado gradualmente desde sábado, mas em sistema de rodízio.
Ontem o ministro Luís Roberto Barroso decidiu pelo adiamento das eleições para prefeito e vereador na capital do Amapá, Macapá. Segundo o ministro, a decisão ocorre ?em razão da instabilidade do fornecimento da energia, do aumento expressivo da criminalidade e de sinais de convulsão social?.
Barroso atende a pedido do TRE-AP e adia eleições em Macapá
10º dia de apagão no Amapá: eleições em Macapá são adiadas e CEA anuncia mudanças em rodízio
O adiamento se dará ?até que se restabeleçam as condições materiais e técnicas para a realização do pleito, com segurança da população?.
Essa nova data para realização das eleições em Macapá ainda não foi definida e será fixada conjuntamente pelo TRE-AP e pelo TSE.
E aqui reside o nosso problema: é possível que a nova data das eleições seja jogada para o dia 6 de dezembro.
Isso inviablizaria a prova no estado.
Não estou considerando aqui também o prazo para o retorno total do fornecimento de energia elétrica e normalização da situação no estado. Se atrasar demais inviabiliza a prova de qualquer jeito.
Se não for possível aplicar a prova no Amapá, muito provavelmente os candidatos de lá serão remanejados para o XXXII Exame de Ordem. Isso já aconteceu em outras oportunidades no Exame, inclusive.
Desta vez, diferentemente de alguns meses atrás, a OAB vai aplicar a prova mesmo se ocorrem algumas restrições em algumas cidades ou em um ou outro estado. Só restrições mais abrangentes fariam a OAB adiar a prova totalmente.
Agora só nos resta torcer para a normalidade retornar o mais rapidamente possível no Amapá. Com sorte, ainda poderemos ter a prova lá.