Terça, 26 de abril de 2016
Dia 28, quinta-feira, saberemos então se a OAB anulará ou não alguma coisa na 1ª fase deste XIX Exame de Ordem.
Mas o dia 28 é o dia da divulgação. A definição mesmo será no dia 27, quando a Comissão Recursal deliberará se irá mesmo anular alguma coisa ou não. A decisão, em regra, é sempre tomada na véspoera, em conformidade com um calendário anula inteno da OAB e FGV, calendário este que tem todo o fluxograma do Exame de Ordem, com datas de deliberação e tudo o mais. É normal que isso exista, e é, claro, sinônimo de organização.
Ou seja: na véspera os candidatos ficam rezando para ver se Papai do Céu bota a mão na consciência dos membros da Banca, mas neste momento a decisão já foi tomada. Você, na relidade, terão de rezar é na noite da terça para a quarta-feira.
E como é que eles deliberam? Essa é uma pergunta que muitos candidatos se fazem neste momento.
Após TODAS as edições do Exame Unificado, que acompanho desde 2007, não foi difícil constatar que as razões jurídicas não funcionam. Independentemente dos membros que ocupam a coordenação do Exame de Ordem. Parece que há uma unidade de pensamento quanto a este tema dentro da OAB.
Em quase todas as edições passadas falhas terríveis em questões não eram combatidas pela OAB, frustrando o Examinandos.
E como funciona as anulações? Sabemos que a coordenação do Exame se reúne e delibera sobre um apanhado de razões jurídicas levantadas pela FGV, com a indicação dos argumentos jurídicos que sustentam tecnicamente as questões.
Na prática os recursos para cada questão são iguais, ao menos nas razões jurídicas das fundamentações. É feita uma compilação das razões e elas são apresentadas para a coordenação. Esta delibera então, em um único dia, sobre quais serão anuladas.
Neste momento quem está na espera do resultado precisa rezar, e muito, para a banca ser indulgente.
E dá para ter esperanças?
Sempre dá, apesar do histórico recente de poucas anulações. No atual contexto, se apenas uma questão for anulada eu diria que os candidatos estão saindo no lucro, apesar da minha expectativa ser por duas anulações.
Aqui temos de considerar a qualidade da prova no geral. Antigamente fazíamos muitos recursos, pois muitas questões efetivamente apresentavam problemas. Depois, seguindo a lógica das mudanças e da forma como a banca atua, passamos a fazer poucos questões, quase um conceito "gourmet" recursal. Agora, ainda fazemos poucas questões, mas porque, também, a qualidade na elaboração da prova subiu.
Na quinta-feira, portanto, saberemos o que foi decidido na quarta. Oremos!