Sábado, 27 de abril de 2013
Há muitos e muitos anos atrás, quando os Estados Unidos estavam desbravando o oeste, houve uma batalha, e tal batalha foi vencida por uma federação de índios, então acossados pelo exército americano.
Essa batalha entrou para a história porque nela morreu um personagem muito famoso: o general Custer.
Foi o oficial de maior patente a perder a vida durante a expansão territorial dos americanos.
Bem cedo, no dia da batalha, o tempo estava aberto, claro, sem núvens, e os indígenas começaram a dizer entre si: hoje é um bom dia para morrer.
Não o fizeram como se fosse um simples mote de auto-ajuda, ou uma tentativa de encorajamento entre os guerreiros. Eles sabiam que iriam enfrentar Custer e sabiam de sua fama. O inimigo era, nem mais, nem menos, a 7ª Cavalaria do Exército dos Estados Unidos.
Eles falaram aquilo de uma forma meio estoica, sincera, cientes das dificuldades e, acima de tudo, determinados a fazer frente ao inimigo, de peito aberto e sem MEDO.
Atrás deles, no acampamento, estavam suas mulheres, filhos e idosos - todo seu povo, expatriado de suas terras em razão da campanha do exército americano. Perder significaria apenas e tão somente a aniquilação completa.
Perder talvez fosse uma perspectiva, mas enfrentar o inimigo com tudo o que havia no coração era inevitável.
O sol brilhava e era um bom dia para morrer.
E eles venceram.
Essa história foi real, aconteceu, e entrou para a história. Trágica como tudo que há em uma guerra, mas ainda assim, deixou uma lição.
Não é o resultado que importa: é a forma como o desafio é enfrentado.
Eles enfrentaram o inimigo, claro, para vencer, mas o fizeram sem ilusões, sem fantasias, sem falsas esperanças.
E sim, todo esse contexto fez uma diferença, pois a ferocidade dos indígenas naquela batalha também entrou para a história.
Amanhã pessoal, será uma pequena batalha pessoal para cada um de vocês. Ninguém vai morrer, claro: tudo dentro do seu contexto. O desafio tem sua própria dimensão e sua própria importância.
Mas o espírito, esse pode ser repetido. Ah pode...
Amanhã será, para vocês, um bom dia para se fazer a prova.
Tenho certeza disso!
Até lá!