Segunda, 24 de agosto de 2020
Uma advogada de 37 anos foi presa na noite desta sexta-feira (21) após ser flagrada transportando skunk na BR 060, em Anápolis. A droga, conhecida como supermaconha, com efeitos potencializados, estava embaixo do banco da condutora.
O veículo que ela dirigia, um Jeep/Compass, foi parado na unidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e durante a fiscalização os agentes encontraram 800 gramas da droga embalada em um pacote de plástico transparente embaixo do banco.
A advogada afirmou não saber que transportava a droga e que havia emprestado o carro para um cliente na tarde de sexta-feira.
Ela disse que trabalha como advogada da área criminal e professora em Caldas Novas, onde reside. A mulher seguia com destino a Brasília quando foi parada pela PRF. Ela foi conduzida para a central de flagrantes de Anápolis.
A nova droga
O skunk é o resultado de alterações genéticas feitas em laboratório através da mistura de vários de tipos de maconha, razão pela quel é considerada como uma ?super maconha?. O entorpecene causa os mesmos efeitos da maconha, mas potencializados.
O skank possui uma maior capacidade de entorpecimento, até sete vezes mais fortes do que os da maconha comum. Os neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, são afetados, proporcionando alterações motoras e de memória. Esses estímulos são tão intensos, que os danos causados no cérebro podem ser irreversíveis em alguns casos
Por se tratar e um produto produzido fora do país, é consumido apenas por pessoas de classes sociais mais altas. Para se ter uma ideia, um quilo do entorpecente pode chegar a custar R$30 mil.
Com informações do Diário de Goiás